De acordo com os números contabilizados diariamente pela Universidade Johns Hopkins, sediada em Baltimore (leste), até às 20h30 de sexta-feira (1h30 de hoje em Lisboa) os Estados Unidos estão quase a atingir 1,9 milhões de casos de contágio, sendo que cerca de 491 mil pessoas foram dadas como curadas.
O país tem o maior número de vítimas fatais e de casos confirmados em todo o mundo.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na sexta-feira que os Estados Unidos "superaram amplamente" a pandemia da covid-19 e voltou a apelar aos governadores a suspenderem o confinamento e outras restrições ainda em vigor.
De acordo com uma média de nove modelos epidemiológicos produzidos por pesquisadores da Universidade de Massachusetts, o número de mortes por covid-19 deve atingir as 127 mil no país até 27 de junho.
Embora a pandemia tenha desacelerado nos Estados Unidos desde o pico atingido em meados de abril, os profissionais de saúde estão preocupados com um agravamento ao nível de casos e de mortes nas próximas semanas, devido aos atuais protestos contra o racismo e a brutalidade policial.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 394 mil mortos e infetou mais quase 6,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 2,8 milhões de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou a ser o que tem mais casos confirmados (cerca de 3,2 milhões, contra mais de 2,2 milhões no continente europeu), embora com menos mortes (cerca de 177 mil, contra mais de 182 mil).
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num "grande confinamento" que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.