Segundo dados oficiais, o território mexicano regista um total de 113.619 infeções confirmadas, o que representa um aumento de 3.593 nas últimas 24 horas.
Com mais de 30 mil casos e 3.600 mortes confirmadas, a Cidade do México continua a ser o foco da pandemia no país.
O número de 341 mortes neste sábado é o mais baixo dos últimos quatro dias: 1.092 foram registadas na quarta-feira, 816 na quinta-feira e 625 na sexta-feira.
As autoridades atribuem números tão variados ao facto de muitas mortes não poderem ser confirmadas no mesmo dia em que ocorrem.
Segundo o Governo mexicano, aguarda-se ainda confirmação sobre 1.189 mortes, que se suspeita terem sido causadas pela covid-19.
Investigações jornalísticas apontaram que, em lugares como a capital mexicana, o número de mortos devido à covid-19 pode ser até três vezes maior que o oficial.
Com 332.326 pessoas estudadas desde o início da chegada da doença, o México é o país da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) com o menor número de testes.
Em abril, as autoridades previram que a doença causaria oito mil mortos no México, mas agora estima que serão 35 mil e que o pico da pandemia ainda não foi atingido.
Após dois meses de encerramento da economia considerada não essencial, o Governo federal declarou 01 de junho como a data de entrada no "novo normal" e convidou os 32 estados do país a elaborarem um plano de reabertura de acordo com a respetiva situação epidemiológica.
Para orientar os estados, o Governo produz um 'semáforo' semanal da situação no país, segundo o qual todos os estados ainda estão em "risco máximo" de infeções, razão pela qual os cidadãos continuam a ser aconselhados a ficar em casa.
O confinamento no México nunca foi obrigatório, para não afetar os milhões de pessoas pobres que dependem do comércio informal.
A pandemia da covid-19 já provocou quase 400 mil mortos e infetou mais de 6,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios, der acordo com a agência de notícias France-Presse.
A doença respiratória é causada por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.