Estados Unidos com mais 436 mortes por Covid-19 chegam aos 115.706 óbitos

Os Estados Unidos da América (EUA) chegaram este domingo às 115.706 mortes, mais 436 do que sábado, e 2.091.348 infeções pelo novo coronavírus, mais 22.141, segundo uma contagem independente da Universidade Johns Hopkins.

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Lusa
15/06/2020 06:01 ‧ 15/06/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

O balanço foi divulgado ao fim da tarde de domingo (hora local) e indica que o estado de Nova Iorque continua a ser o mais afetado dos EUA, com 383.324 casos de covid-19 confirmados e 30.825 mortes.

Só na cidade de Nova Iorque morreram até domingo 22.103 pessoas, mais 27 do que no sábado.

Desde o início da pandemia de covid-19 que Nova Iorque se converteu no foco e em meados de abril chegou a registar 10.000 casos por dia, ainda que em maio os números começaram a baixar, com medidas de confinamento.

Quanto ao número de casos a seguir a Nova Iorque está a vizinha Nova Jersey, com 166.881 infeções e 12.659 mortes. A Califórnia tornou-se agora um dos novos focos do novo coronavírus, com 150.101 contágios e 5.086 mortes, segundo os últimos números.

Outros estados, que apenas tinham sentido o impacto da covid-19, estão agora a ter altas taxas de infeções.

Na última semana os números de novos casos voltaram a aumentar em mais de um terço dos 50 estados do país, concretamente no Alasca, Arizona, Arkansas, Carolina do Norte e do Sul, Dakota do Norte e do Sul, Florida, Geórgia, Havai, Kentucky, Michigan, Nevada, Novo México, Oklahoma, Oregon, Utah, Vermont e Washington.

O Texas e a Florida, dois dos estados com mais população, registaram na semana que passou números recorde.

O Texas, que evitou os contágios no começo da pandemia e foi um dos que primeiro começou a reabrir a economia, teve mais de 2.000 novas infeções na quarta e na quinta-feira, os números mais altos até agora.

Ao todo, no Texas já se registaram 87.739 infeções por covid-19, de que resultaram 1.983 mortes. As zonas onde mais rapidamente se propagou o vírus são cidades como Houston ou Dallas.

A Florida registou mais de mil infeções por dia desde terça-feira e de sexta-feira para sábado acumulou mais 2.581 casos, o maior aumento diário desde 01 de março. Desde o começo da pandemia já morreram na Florida 2.931 pessoas, das 75.568 infetadas.

Os especialistas médicos atribuem muitos desses aumentos à abertura da economia de alguns estados, coincidindo com o "Memorial Day", feriado nacional que homenageia os militares mortos em combate e que tradicionalmente dá início à temporada de Verão dos EUA.

O atual balanço provisório de mortes devido o novo coronavírus, 115.706, superou já a quota mais baixa das estimativas iniciais da Casa Branca, que projetou no melhor cenário entre 100.000 a 240.000 mortes.

O Presidente Donald Trump fez outra estimativa e mostrou-se confiante de que a cifra final estaria antes entre as 50.000 e as 60.000 mortes, embora depois tenha admitido que poderia chegar-se aos 110.000 mortos, número já ultrapassado.

O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) atualizou as estimativas na sexta-feira para 124.000 a 140.000 mortes até 04 de julho.

No mundo, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 431 mil mortos e infetou mais de 7,8 milhões de pessoas, segundo um balanço da agência de notícias francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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