Moçambique regista mais 26 casos e ultrapassa as 600 infeções

Moçambique registou mais 26 casos positivos de covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total de 583 para 609, e mantendo os três óbitos, disse hoje a diretora de Saúde Pública, Rosa Marlene.

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Lusa
15/06/2020 16:43 ‧ 15/06/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

Dos novos casos registados hoje, "25 são de nacionalidade moçambicana e um é estrangeiro", disse Rosa Marlene, falando durante a conferência de imprensa de atualização de dados sobre a pandemia no Ministério da Saúde, em Maputo.

Os novos casos foram registados nas províncias de Cabo Delgado (quatro), Nampula (11), cidade de Maputo (10) e província de Maputo (um).

Todos os novos casos, cinco dos quais registados em menores de 14 anos, "encontram-se em isolamento domiciliário e segue-se o rastreio dos seus contactos", acrescentou Rosa Marlene.

Do total de 609 casos registados no país, 548 são de transmissão local e 61 são importados, havendo também o registo de três óbitos. As autoridades registaram 157 pessoas recuperadas.

O país tem 448 casos ativos, dos quais dois estão internados na província de Nampula, no norte de Moçambique, e apresentam "boa evolução", avançou a responsável.

Desde o anúncio do primeiro caso de covid-19 em Moçambique, a 22 de março, o país testou 19.581 casos suspeitos e rastreou 1.017.389 pessoas a partir dos diversos pontos de entrada no país.

Foram colocadas em quarentena domiciliária 18.610 pessoas suspeitas de covid-19 e 2.259 continuam a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde.

A província de Nampula lidera com o maior número de casos ativos de covid-19, com 188 casos, seguida de Cabo Delgado, com 103, e cidade de Maputo, com 61, estando restantes distribuídos entre as outras províncias.

Moçambique vive em estado de emergência desde 01 de abril, prorrogado por duas vezes até 29 de junho.

Estão em vigor várias restrições: todas as escolas estão encerradas, espaços de diversão e lazer também estão fechados, estão proibidos todo o tipo de eventos e de aglomerações, recomendando-se à população que fique em casa, se não tiver motivos essenciais para tratar.

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