Neste reino de 10,3 milhões de pessoas, 102 novas mortes foram registadas nas últimas 24 horas, elevando o número total para 5.041 óbitos, em 54.562 casos confirmados da doença.
Houve, nas últimas 24 horas, mais 1.239 casos de infeções pelo novo coronavírus no país, segundo as autoridades suecas.
Segundo um levantamento da agência de notícias AFP baseado em fontes oficiais, a Suécia é hoje um dos países mais afetados do mundo, com 499,1 mortes por milhão de habitantes, atrás de seis países europeus, incluindo a Bélgica, o Reino Unido, Espanha e Itália, e à frente da França, que tem 452,7 mortes por milhão de habitantes.
A taxa de mortalidade registada no reino nórdico é quase cinco vezes maior que a da vizinha Dinamarca e até onze vezes maior que na Noruega.
A Suécia tomou medidas mais flexíveis do que a maioria dos países europeus para tentar conter a pandemia de covid-19.
O epidemiologista-chefe Anders Tegnell, da Agência Sueca de Saúde Pública, reconheceu no início de junho que a abordagem adotada pelo reino escandinavo poderia ser aprimorada, continuando a defendê-lo.
Hoje, o presidente do parlamento sueco, Andreas Norlen, disse que "este momento específico é para todos. Para todos aqueles que perderam o emprego, a saúde, a vida. Mas também para aqueles que ficaram, quando a vida de um familiar foi levada".
Norlen pediu aos legisladores que cumprissem um minuto de silêncio no Riksdagen (parlamento) em homenagem às vítimas da pandemia.
"Antes de continuarmos a nossa luta contra a pandemia, paremos juntos e reconheçamos o sofrimento, o sacrifício das pessoas (...). E dizemos a todos que agora choram e sofrem: Vocês não estão sozinhos", declarou ainda Norlen.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 443 mil mortos e infetou mais de 8,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.