Pequim eleva capacidade de realizar testes para um milhão por dia

Pequim continuou nos últimos dias a aumentar a sua capacidade de execução de testes para conter o surto do novo coronavírus na cidade, capital da China, para um total de um milhão de amostras por dia.

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Lusa
22/06/2020 13:33 ‧ 22/06/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

A capacidade de testar a população da capital chinesa duplicou nos últimos dias com a chegada a Pequim de profissionais de saúde e laboratórios móveis de outras províncias, que podem analisar até 230.000 amostras diariamente.

Ao realizar testes em grupo, que incorporam cinco amostras numa única análise, Pequim pode testar até um milhão de pessoas num único dia.

Se o resultado do grupo for negativo, não há perigo. Se um teste com cinco amostras der positivo, as cinco pessoas desse grupo voltam a ser testadas outra vez para determinar qual delas está infetada.

O número de centros de teste aumentou de 98 para 124 nos últimos dias e, entre 11 e 20 de junho, 2,3 milhões de pessoas foram testadas, ou cerca de 10% da população da cidade.

O novo surto foi detetado em 11 de junho no mercado abastecedor de Xinfadi, no sul da cidade.

No total, Pequim diagnosticou 236 infeções relacionadas ao mercado de Xinfadi, desde o início do surto, que foi descoberto após 55 dias sem um único novo caso e cuja origem exata ainda é desconhecida.

As autoridades municipais de saúde esperam concluir hoje os testes a mais de cem mil funcionários que fazem entregas ao domicílio, que, juntamente com os taxistas, são considerados grupo suscetíveis de agravar o surto.

Também trabalhadores em restaurantes, mercados, mercearias e universidades da cidade foram submetidos a testes de ácido nucleico.

Segundo a imprensa oficial, mais de 7.400 pessoas trabalham nos laboratórios, por turnos, sem interrupção, para analisar o maior número possível de testes diariamente.

Ao contrário das medidas de confinamento geral, adotadas a nível nacional, aquando do primeiro surto na China, em janeiro passado, as autoridades optaram por medidas localizadas e parciais em Pequim, abrangendo apenas áreas da cidade consideradas de risco.

A normalidade manteve-se em grande parte da capital chinesa. Espaços comerciais e restaurantes, assim como vários espaços noturnos, permanecem abertos e as ruas movimentadas.

O epidemiologista chefe do Centro Chinês de Controlo e Prevenção de Doenças, Wu Zunyou, disse na semana passada que o surto "está sob controlo", graças às medidas tomadas, e que "a curva vai achatar gradualmente".

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