Um comunicado oficial do Conselho Federal (Governo) suíço confirmou esta medida, assim como a imposição de quarentena a pessoas que cheguem à Suíça de "determinadas regiões", apesar da lista atualizada de países afetados seja anunciada pelo Serviço Federal de Saúde Pública brevemente.
O uso de máscaras nos transportes públicos, que até agora era apenas aconselhável e estava bastante relaxado entre a população suíça, também se vai impor devido ao aumento recente de passageiros, "que dificulta a manutenção de distância física" de metro e meio, recomendada pelas autoridades sanitárias.
A obrigatoriedade é aplicada a todas as pessoas com mais de 12 anos em comboios, elétricos, autocarros, funiculares, teleféricos e barcos, indicou o comunicado.
O Governo informou também as companhias aéreas e empresas de autocarros acerca da obrigação de negar o embarque a pessoas doentes.
Por outro lado, foi anunciado que, em linha com as medidas tomadas pela União Europeia, a partir de 20 de julho vão ser levantadas as restrições de entrada a cidadãos provenientes de vários países, entre os quais o Canadá, Coreia do Sul, Japão, Nova Zelândia, Tailândia, Uruguai, Bulgária, Chipre, Croácia, Irlanda, Roménia e China, este último sob condição de reciprocidade.
A Suíça registou hoje 137 novos casos de contágio do coronavírus, mais do dobro registado no dia anterior e quatro vezes mais do que os registados na segunda-feira, com 31.714 infeções e 1.684 óbitos desde o início da pandemia.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 511 mil mortos e infetou mais de 10,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.