Entre os novos casos, 15 são de sexo feminino e nove de sexo masculino, com idades entre 10 e 69 anos, todos de Luanda (distritos da Maianga, Belas, Samba, Talatona e Ingombota).
Dezoito são de transmissão local e seis sem vínculo conhecido, sendo agora 49 o número de infeções cujo foco de contágio se desconhece.
Quanto aos dois óbitos, são dois cidadãos angolanos com doenças preexistentes. Um, de 67 anos, estava internado na Clínica Girassol em estado crítico e sofria de hipertensão e diabetes. Outro, de 54 anos, com passagem pelo Hospital militar, era também diabético.
Angola tem agora um total de 315 infetados, dos quais 17 óbitos, 97 recuperados e 201 ativos.
A doença tem vindo a acelerar em Angola, que viu o número de casos praticamente duplicar em duas semanas. A 17 de junho, o país registava 155 infeções, com sete óbitos.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 516 mil mortos e infetou mais de 10,71 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em África, há 10.390 mortos confirmados em mais de 420 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial lidera em número de infeções e de mortos (2.001 casos e 32 mortos), seguida da Guiné-Bissau (1.654 casos e 24 mortos), Cabo Verde (1.301 casos e 15 mortos), Moçambique (918 casos e seis mortos), São Tomé e Príncipe (717 casos e 13 mortos) e Angola (315 infetados e 17 mortos).