Segundo o porta-voz do governador da província de Nangarhar, Attahullah Khogyani, um carro armadilhado explodiu quando passava uma caravana da polícia, matando quatro agentes, entre eles o comandante Mir Zaman e três guarda-costas.
Até agora, nenhuma organização reivindicou o atentado, embora tanto os Talibã como o grupo Estado Islâmico (EI) continuem muito ativos no leste do Afeganistão, sobretudo na província de Nangarhar.
No sul, pelo menos três polícias morreram e outros tantos ficaram feridos quando insurgentes atacaram a caravana policial no distrito de Shinkia, indicaram as autoridades locais, responsabilizando o movimento talibã, que não fez quaisquer comentários sobre o incidente.
Os militares afegãos têm lançado ataques contra os talibãs, embora o Ministério da Defesa do Afeganistão não avance pormenores sobre as ofensivas.
O Afeganistão vive uma espiral de violência, com a maioria dos ataques a serem realizados por pequenos grupos associados ao EI, sobretudo no leste do país.
No início de maio, e ainda na província de Nangarhar, um homem-bomba, ligado ao EI, fez-se explodir durante o funeral de um antigo "senhor da guerra" e comandante de uma milícia pró-Cabul, provocando a morte a 32 pessoas e ferimentos em outras 133.