De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de infetados subiu para 508.086, mais 16.336 nas últimas 24 horas, enquanto o número de recuperados é hoje de 245.068, mais 8.702.
A África Austral regista o maior número de casos (223.824) e contabiliza 3.621 mortos, a grande maioria concentrada na África do Sul, o país com mais infetados em todo o continente, com 215.855 casos, e que passou hoje o Egito e lidera agora também em número de vítimas mortais (3.502).
O Norte de África lidera no número de mortes (4.903), tendo 115.556 infeções.
A África Ocidental conta 1.470 mortos em 88.120 infetados, a África Oriental regista 1.155 vítimas mortais e 41.972 casos, enquanto na África Central há 806 mortos em 38.614 infeções.
Depois da África do Sul, o Egito é o segundo país com mais vítimas mortais, contabilizando hoje 3.489 mortos em 77.279 casos de infeção, seguindo-se a Argélia, com 959 vítimas mortais e 16.404 infetados.
Entre os cinco países mais afetados, está também a Nigéria, com 669 mortos e 29.789 infetados, e o Sudão, com 608 mortes, apesar de ter um número de infeções mais reduzido (9.894).
Quanto aos países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções e mortes, com 1.790 casos e 25 vítimas mortais.
Cabo Verde tem 1.499 infeções e 18 mortos, enquanto Moçambique conta 1.040 infetados e oito mortos.
São Tomé e Príncipe contabiliza 724 casos e 13 mortos e Angola tem 386 casos confirmados de covid-19 e 21 mortos.
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), mantém há vários dias 3.071 casos e 51 mortos, segundo o África CDC.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 539 mil mortos e infetou mais de 11,69 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.