De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de infetados subiu para 541.381, mais 19.277 nas últimas 24 horas, um dos valores mais elevados desde o início da pandemia, enquanto o número de recuperados é hoje de 264.721, mais 10.360.
A África Austral regista o maior número de casos (246.881) e contabiliza 3.724 mortos, a grande maioria concentrada na África do Sul, o país com mais mortos e mais infetados em todo o continente, com 238.339 casos, mais 13.674, representando 70 por cento das novas infeções em 24 horas em África, e 3.720 vítimas mortais.
O Norte de África lidera no número de mortes e passou hoje as cinco mil (5.062), tendo 119.267 infeções.
A África Ocidental conta 1.505 mortos em 91.978 infetados, a África Oriental regista 1.209 vítimas mortais e 43.890 casos, enquanto na África Central há 816 mortos em 39.365 infeções.
Depois da África do Sul, o Egito é o segundo país com mais vítimas mortais, contabilizando hoje 3.617 mortos em 79.254 casos de infeção, seguindo-se a Argélia, com 978 vítimas mortais e 17.348 infetados.
Entre os cinco países mais afetados, está também a Nigéria, com 689 mortos e 30.748 infetados, e o Sudão, com 649 mortes e 10.204 casos.
Entre os países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções e mortes, com 1.790 casos e 25 vítimas mortais.
Cabo Verde tem 1.553 infeções e 19 mortos, enquanto Moçambique conta 1.092 infetados e nove mortos.
São Tomé e Príncipe contabiliza 726 casos e 14 mortos e Angola tem 458 casos confirmados de covid-19 e 23 mortos.
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), mantém há vários dias 3.071 casos e 51 mortos, segundo o África CDC.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 já provocou quase 551 mil mortos e infetou mais de 12,12 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.