"Foram registados mais 52 novos casos e mais uma vítima mortal", afirmou o coordenador do Centro de Operações de Emergência de Saúde (COES) guineense, Dionísio Cumba.
Segundo o médico, o novo acumulado no país é de 1.842 casos, incluindo 26 vítimas mortais e 773 recuperados.
O coordenador do Centro de Operações de Emergência de Saúde disse que estão 23 pessoas internadas, nomeadamente 14 no Hospital Nacional Simão Mendes, seis no hospital de Cumura e três no hospital de Bor.
"O país tem, neste momento, 1.043 casos ativos", disse.
Em relação ao total acumulado por regiões, o Setor Autónomo de Bissau tem 1.724 casos (960 ativos), Biombo com 56 (36 ativos), Cacheu com 27 (18 ativos), Bafatá com 21 (14 ativos), Gabu com dois (dois ativos), Oio com 11 (11 ativos) e Tombali com dois casos (dois ativos).
"Apelo a toda a população para respeitar regras e cumprir as orientações que estão a ser dadas", pediu Dionísio Cumba.
No âmbito do combate à pandemia do novo coronavírus, o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, encerrou fronteiras em março, tendo de seguida declarado o estado de emergência no país.
O estado de emergência já foi prolongado por seis vezes, a última das quais até 25 de julho.
A pandemia de covid-19 já provocou 555 mil mortos e infetou mais de 12,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em África, há 12.443 mortos confirmados em mais quase 541 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial lidera em número de infeções e de mortos (3.071 casos e 51 mortos), seguida da Guiné-Bissau (1.842 casos e 26 mortos), Cabo Verde (1.553 casos e 19 mortos), Moçambique (1.092 casos e nove mortos), São Tomé e Príncipe (724 casos e 13 mortos) e Angola (458 infetados e 23 mortos).
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de infetados e de mortos (mais de 1,75 milhões de casos e 69.184 óbitos), depois dos Estados Unidos.