Vacina experimental de Oxford é "segura" e ativa resposta imunitária
Vacina experimental começou a ser testada em abril, em cerca de mil pessoas. Os efeitos secundários que produz são limitados e podem ser aliviados com a toma de paracetamol.
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Mundo Covid-19
Os investigadores da Universidade de Oxford avançam que a vacina experimental que estão a desenvolver para combater o novo coronavírus mostrou resultados prometedores em centenas de pessoas testadas, ativando uma resposta imunitária.
De acordo com a revista científica The Lancet, onde os primeiros resultados estão a ser publicados, a vacina começou a ser testada em abril em cerca de mil pessoas, sendo que metade recebeu o tratamento e outra metade um placebo.
Os resultados mostraram que a vacina experimental é "segura", tem poucos efeitos secundários e produz uma resposta imunitária dupla em pessoas com idades compreendidas entre os 18 e os 55 anos.
A vacina, explica o The Lancet, fez com que o organismo produzisse anticorpos e linfócitos T até 56 dias depois de terem recebido o fármaco e verificaram-se "efeitos secundários reduzidos", que podem ser aliviados com a toma de paracetamol.
NEW—UK’s #COVID19 vaccine is safe and induces an immune reaction, according to preliminary results https://t.co/rDPlB9fDKr pic.twitter.com/z2t9Aubjim
— The Lancet (@TheLancet) July 20, 2020
O ensaio clínico, levado a cabo pela Universidade de Oxford e pela empresa farmacêutica AstraZeneca, serviria para avaliar a segurança da vacina, mas também para perceber que tipo de resposta imunitária seria provocada. A equipa da Universidade de Oxford foi uma das primeiras a iniciar ensaios clínicos em humanos.
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