O secretário de Estado, Mike Pompeo, anunciou em comunicado que pediu hoje ao Departamento de Transportes para suspender os voos fretados privados.
"Esta medida vai suspender todos os voos entre os EUA e Cuba sobre os quais o Departamento de Transportes exerce jurisdição, exceto os voos públicos autorizados desde e para Havana, e outros voos 'charter' privados autorizados por motivos médicos de emergência, busca e salvamento, e outras viagens consideradas do interesse dos EUA", explicou Pompeo.
O chefe da diplomacia norte-americana garantiu que o seu governo vai continuar a cortar as receitas do executivo cubano com taxas de desembarque, estadas em hotéis pertencentes às autoridades cubanas e outras receitas geradas por essas viagens.
A 10 de janeiro, Pompeo anunciou a suspensão de todos os voos 'charter' públicos para Cuba, exceto Havana, medida que afetou nove aeroportos da ilha, exceto o de José Martí, na capital cubana, que ainda viu esse tipo de voos ser limitado.
No final de outubro de 2019, Washington proibiu os voos comerciais do seu território para todas as cidades de Cuba, excetuando Havana.
Em outubro passado, entrou também em vigor um novo lote de medidas que, entre outras coisas, revogavam autorizações que permitiam a empresas norte-americanas alugar aviões de companhias aéreas do governo cubano, como a estatal Cubana de Avición.