França apresenta proposta de uso obrigatório de máscara em escritórios
Crescimento diário de novos casos agravou-se na última semana. As cidades de Paris e Marselha são, desde sexta-feira, consideradas áreas de circulação ativa do vírus.
© REUTERS/Benoit Tessier
Mundo Covid-19
O governo francês quer generalizar o uso de máscara nos postos de trabalho em que vários funcionários estejam no mesmo espaço fechado, depois de quase 1/4 dos surtos de coronavírus ser detetado em empresas, numa altura em que os surtos crescem de forma preocupante em França.
Elisabeth Borne, ministra do Trabalho, do Emprego e da Inserção, explicou, numa entrevista ao Le Journal du Dimanche, que apresentará na próxima semana às entidades patronais e aos sindicatos uma série de propostas para modificar os protocolos sanitários que entraram em vigor no começo do desconfinamento, em maio.
A governante explica que a principal proposta, elaborada de acordo com todos os conselhos científicos, é tornar obrigatório o uso de máscara em locais como "salas de reunião onde não há ventilação natural" ou em espaços de circulação de pessoas.
Sublinhe-se que a França registou, no sábado, 3.310 novos casos de contágio por Covid-19, confirmando o agravamento da pandemia ao longo da última semana (terça-feira com 1.397 casos, quarta-feira com 2.524, quinta-feira com 2.669 e sexta-feira com 2.846)., o que levou as autoridades a ampliar as medidas de prevenção.
As cidades de Paris e Marselha são, desde sexta-feira, consideradas, por decreto, áreas de circulação ativa do vírus, conferindo aos autarcas maiores poderes para impor novas medidas de restrição.
Para já, em Paris é obrigatório o uso de máscaras nas ruas e espaços públicos, mas encara-se a possibilidade de encerrar bares e restaurantes que não respeitem um metro de distância entre os clientes e proibir reuniões com mais de 10 pessoas onde esse distanciamento não aconteça.
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