A empresa, que está também a desenvolver uma possível vacina contra o novo coronavírus em conjunto com a Universidade de Oxford, destacou que o medicamento, conhecido como AZD7442, é uma combinação de dois anticorpos monoclonais (anticorpos idênticos).
Segundo a farmacêutica, o ensaio, em que participam 48 voluntários entre 18 e 55 anos no Reino Unido, é um "marco importante" no desenvolvimento do medicamento, que tem potencial para ser preventivo para as pessoas mais expostas ao coronavírus, bem como a possibilidade de tratar doentes com covid-19.
A AstraZeneca participa com a Oxford no desenvolvimento de uma potencial vacina contra o novo coronavírus, que "parece segura e gera anticorpos", de acordo com os resultados dos primeiros testes divulgados em julho.
Durante os testes clínicos conduzidos por especialistas de Oxford com 1.077 voluntários, a vacina originou anticorpos e glóbulos brancos que podem combater o vírus.
Atualmente, essa vacina potencial está na fase 3 dos testes clínicos, o último antes de receber a aprovação das autoridades regulatórias.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 809 mil mortos e infetou mais de 23,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.