O Ministério da Saúde brasileiro reporta esta quarta-feira mais 1.085 mortes associadas ao novo coronavírus, um número inferior ao registado na véspera (1.271), mas acima dos mil pelo segundo dia. Em termos globais, morreram 117.655 pessoas desde o início da pandemia no país.
Em relação aos casos de infeção, a tutela indica que foram confirmadas mais 47.161 pessoas diagnosticadas nas últimas 24 horas, valor ligeiramente superior ao do dia anterior (47.134).
O número total de casos confirmados no país, desde 26 de fevereiro, é agora de 3.717.156. Destes, 2.908.848 são considerados recuperados da doença, enquanto 690.642 permanecem em acompanhamento.
O site do Ministério avança ainda que a taxa de letalidade se mantém em 3,2%. Sobre a incidência da doença, são anunciados 1.768,8 casos por cada 100 mil habitantes.
Face à pandemia que assola o Brasil, o segundo país do mundo mais afetado pelo novo coronavírus, o Governo de Jair Bolsonaro prorrogou na segunda-feira por mais dois meses um programa que permite a empresas suspenderem contratos aos trabalhadores ou reduzirem salários e período de trabalho, através da ajuda do executivo, que completa os pagamentos aos funcionários.
O programa foi criado devido à pandemia da Covid-19 e teve a sua continuação assegurada, permitindo que os acordos entre empregadores e funcionários possam ser celebrados por até 180 dias, limitados à duração do estado de calamidade pública (até 31 de dezembro).
O Brasil, sublinhe-se, é o segundo país do mundo com mais mortes e mais casos de contágio por novo coronavírus, sendo apenas superado pelos Estados Unidos (mais de 178 mil mortes e mais de 5,7 milhões de casos de infeção).