As autoridades sanitárias francesas reportaram esta sexta-feira mais 7.379 novos casos de contágio diagnosticados nas últimas 24 horas, uma subida em relação à véspera, quando foram notificados 6.111 casos, um novo máximo nesta segunda vaga, regressando a registos que já não se verificavam desde o fim do confinamento no país, a 11 de maio. O registo de hoje é o mais alto desde 31 de março (7.578), o mês do início da pandemia no país.
No total, desde o início da pandemia, já foram identificados 267.077 casos positivos, de acordo com dados da instituição de Saúde Pública de França.
O número total de mortes aumentou esta quinta-feira para 30.596, com mais 20 óbitos registados nas últimas 24, sendo que 19 foram em meio hospitalar. Os dados hoje divulgados mostram que a maior parte das mortes ocorreram nos hospitais (20.089, mais 19 do que na véspera).
Quanto aos óbitos registados em lares de idosos e centros para pessoas que, por motivos de saúde ou incapacidade, necessitam de prestação de cuidados constantes, estes foram hoje revistos para 10.506 (mais uma morte do que na última atualização).
Communiqué | Point de situation #Coronavirus du vendredi 28 août 2020 30 596 personnes sont décédées en France 86 177 personnes sont rentrées à domicile 4 535 personnes sont hospitalisées 387 patients #COVID19 graves en réanimation
— Ministère des Solidarités et de la Santé (@MinSoliSante) August 28, 2020
A tutela dá ainda conta de 4.535 pessoas hospitalizadas atualmente, com 387 em unidades de cuidados intensivos (UCI). Desde o início de março, 86.177 pacientes recuperaram.
Os focos de contaminação no país continuam também a aumentar, com 31 novos focos identificados desde ontem, havendo agora 320 focos de contaminação a serem investigados em todo o território francês.
Há agora 52 departamentos (em 89) que estão classificados como departamentos em situação vulnerável, moderada ou elevada, devido ao aumento do número de casos nesses territórios.
Ontem, primeiro-ministro francês, Jean Castex, anunciou que o uso de máscara vai passar a ser obrigatório em toda a cidade de Paris e em todas as universidades francesas, para conter a pandemia de Covid-19, que "está a aumentar novamente em França". O Presidente da República, Emmanuel Macron, afirmou hoje numa sessão de perguntas e respostas com jornalistas que a França "está a fazer tudo para evitar um novo confinamento".