Portugal de novo excluído do corredor aéreo do Reino Unido
Portugal foi acrescentado à 'lista vermelha', saindo da lista dos países seguros e obrigando os passageiros a uma quarentena após chegada a Inglaterra, uma decisão que já tinha sido tomada pela Escócia e País de Gales e que agora se estende a todo o território britânico.
© REUTERS/Toby Melville
Mundo Coronavírus
Numa decisão que já era esperada, face ao número crescente de novos casos em Portugal Continental, o governo britânico decidiu hoje voltar a remover o país da lista de países seguros, com exceção de Madeira e Açores.
Sublinhe-se que, na semana passada, o Reino Unido estava dividido sobre impor ou não quarentena aos passageiros que chegam de Portugal, tendo a Escócia e o País de Gales optado pela quarentena obrigatória, mas não Inglaterra, que agora optou pela mesma medida de prevenção, por considerar que o risco de infeção pelo novo coronavírus aumentou.
Toda a região, porém, mantém a exceção para as ilhas.
Portugal Continental não é o único a ser removido do corredor turístico do Reino Unido, tendo o governo britânico anunciado a mesma decisão para Hungria, França, Polinésia e Ilha de Reunião.
Desta forma, a partir das 4h00 de sábado (em Inglaterra), os passageiros oriundos de Portugal que aterrem no Reino Unido terão que cumprir uma quarentena obrigatória de 14 dias.
Data shows we need to remove PORTUGAL (minus the AZORES and MADEIRA), HUNGARY, FRENCH POLYNESIA and REUNION from the Travel Corridor list to keep everyone safe. If you arrive in England from these destinations after 4am Saturday, you will need to self-isolate for 14 days.
— Rt Hon Grant Shapps MP (@grantshapps) September 10, 2020
"Através de informação aperfeiçoada, agora temos a capacidade de avaliar ilhas separadas dos seus países continentais. Se chegar a Inglaterra vindo dos Açores ou Madeira, não precisará de se isolar por 14 dias", escreveu o ministro dos Transportes, Grant Shapps, na rede social Twitter.
Grant Shapps acrescentou que a Suécia vai passar a estar isenta de quarentena.
Esta decisão vem no seguimento do aumento de novos casos que tem sido registado no país desde o final de agosto, com maior incidência nos últimos dias. Portugal registou ontem o número mais alto de novos casos (646) desde dia 20 de abril, e hoje foram notificados mais 585 novas infeções.
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