Desde o início da pandemia, a Índia contabilizou 97.497 mortos e mais de 6,2 milhões de casos, com 2,5 milhões só em setembro, esperando-se que em algumas semanas ultrapasse os Estados Unidos, atualmente o país com mais infetados (mais de 7,1 milhões).
Na terça-feira, um estudo serológico realizado pelo Conselho Indiano de Investigação Médica revelou que 6,6% da população daquele país com mais de 10 anos já foi exposta ao novo coronavírus, o que corresponde a cerca de 62 milhões de pessoas.
O estudo analisou 29.082 pessoas entre agosto e setembro.
O vice-presidente indiano, Venkaiah Naidu, testou positivo na terça-feira e foi aconselhado a fazer quarentena domiciliária. O governante, de 71 anos, está assintomático e de boa saúde, informou o seu gabinete.
O ministro do Interior indiano, Amit Shah, tinha sido infetado no mês passado, mas já recuperou, após ter sido internado num hospital.
Apesar do grande número de infeções, que chegaram a ultrapassar os 90 mil casos diários durante vários dias, com um recorde de 97.894 contágios em 16 de setembro, a Índia tem o maior número de doentes recuperados do mundo, com uma taxa de recuperação de 83%, de acordo com o Ministério da Saúde indiano.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 33,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.