Os três óbitos registados nas últimas 24 horas ocorreram todos em Luanda, foco da pandemia em Angola.
A conferência de imprensa foi antecedida por um minuto de silêncio em memória de duas médicas angolanas "combatentes da linha da frente que perderam as suas vidas neste combate sem tréguas contra um inimigo invisível, a covid-19".
"Quadros valiosos de renomada competência que deixam um legado e marca indelével do serviço nacional de saúde, as médicas Virgínia Narciso e Maria Antónia Sebastião", afirmou Sílvia Lutucuta.
Segundo a ministra angolana, os 159 novos casos positivos, 152 foram registados em Luanda, quatro na província de Cabinda, dois em Benguela e um na província do Zaire, que resultam de 2.541 amostras processadas nas últimas 24 horas.
Nesse período, foram recuperados 220 pacientes.
A governante angolana fez saber também que o trabalho de vigilância epidemiológica e laboratorial continua pelo país, bem como as testagens rápidas e serológicas.
Na análise dos resultados, explicou Sílvia Lutucuta, apesar do número crescente de casos positivos os mesmos continuam proporcionais ao número de amostras processadas.
Angola regista uma taxa de positividade de 6,1%, frisou a ministra.
Angola, que desde 26 de maio vive situação de calamidade pública, conta agora com 5.370 casos positivos da covid-19, sendo 2.751 ativos, 193 óbitos e 2.346 recuperados.