Covid-19: Tunísia volta a impor recolher obrigatório na Grande Tunis

As autoridades tunisinas decidiram hoje restabelecer a partir de quinta-feira o recolher obrigatório noturno para limitar os surtos de contágios por covid-19, anunciou o governador da província de Tunis.

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Lusa
07/10/2020 23:03 ‧ 07/10/2020 por Lusa

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Covid-19

 

A Grande Tunis é composta por quatro províncias - Tunis, Bem Arous, Ariana e Manouba - onde residem mais de 1,3 milhões de pessoas, quase 10% da população da Tunísia, de acordo dados oficias de 2014.

Durante 15 dias, a circulação estará interditada durante a semana entre as 21:00 e as 05:00 e, aos fins de semana, entre as 19:00 e as 05:00, indicou o governador Chedly Bouallègue.

Ainda segundo o responsável, os 'souks' semanais da Grande Tunis serão encerrados e as orações de sexta-feira ficam suspensas.

A nova medida de restrição foi decidida após um aumento do número de contágios por covid-19 na última semana, com mais de mil novos casos diários, de acordo com números oficiais do Ministério da Saúde da Tunísia.

O número de pessoas internadas nos cuidados intensivos já é de 124.

O recolher obrigatório estava em vigor desde dia 01 nas regiões costeiras de Sousse e Monastir.

Desde o início da pandemia de covid-19, a Tunísia já registou 24.542 casos de infeção pelo novo coronavírus e 364 pessoas já morreram.

A maioria dos casos foi reportada após a abertura das fronteiras, em 27 de junho.

Em março, quando surgiram os primeiros casos positivos, as autoridades tunisinas impuseram fortes restrições, como o recolher obrigatório, e as fronteiras foram fechadas.

O primeiro-ministro, Hichem Mechichi, já descartou, contudo, o regresso a um confinamento total.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e cinquenta e um mil mortos e mais de 35,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 2.040 pessoas dos 81.256 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

 

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