Segundo o Ministério da Saúde do Chile, o número de novos casos confirmados a nível nacional diminuiu 12% nos últimos sete dias e as regiões do sul continuam a apresentar os piores índices.
As regiões com maior aumento diário de novos casos confirmados ao longo de uma semana são La Araucanía, Magallanes (que continua a manter a taxa de incidência atual mais alta por cada 100.000 habitantes) e Los Lagos, todas no sul, bem como a de Antofagasta, no norte.
Atualmente, 821 pessoas com covid-19 estão internadas nas várias unidades de cuidados intensivos, em que 617 estão a ser apoiadas com ventiladores e 89 estão em estado considerado "crítico", número que, pela primeira vez em meses, se situa abaixo da centena.
O Chile pôs em prática um plano de desconfinamento em cinco fases, que vão desde o encerramento até à abertura total, sempre em função da taxa de contágios em cada região do país.
Graças à descida de contágios e de óbitos que tem vindo a registar-se na Região Metropolitana de Santiago, que se tornou o epicentro da pandemia no pico das infeções, os vários bairros foram saindo progressivamente da quarentena, não estando atualmente nenhum com medidas restritivas.
No entanto, continua em vigor o recolher obrigatório à noite, uma vez que o Chile se encontra desde 18 de março em estado de emergência devido precisamente à covid-19.
O recolher obrigatório estará em vigor pelo menos até meados de dezembro.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e sessenta e três mil mortos e mais de 36,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.