O Ministério da Saúde israelita divulgou a existência de 1.994 novos casos da doença nas últimas 24 horas, número prometedor para o país que registou uma escalada rápida em setembro e que chegou a ter 9.000 infetados num único dia.
A percentagem de positivos anda hoje à volta dos 5%, igual à da véspera, o que confirma que a propagação do vírus está a diminuir.
O número de doentes graves é agora de 734, abaixo dos 800 que as autoridades estabeleceram como limite para a saturação do sistema de saúde.
Os dados apoiam os planos para iniciar um abrandamento das restrições, tema que o Gabinete do Coronavírus debaterá hoje à tarde.
Israel foi o primeiro país a voltar a um confinamento total nesta segunda vaga da pandemia, a 13 de setembro.
Segundo a rádio pública israelita Kan, espera-se que a partir de domingo se permita a abertura de negócios sem atendimento público e que os restaurantes possam recomeçar as entregas ao domicílio.
Israel suspendeu desde as 00:00 de hoje as restrições de embarque em voos internacionais para os seus cidadãos, estabelecidas no final de setembro para enfrentar uma das maiores taxas de contaminação com o novo coronavírus no mundo.
Até agora, apenas os israelitas que tivessem comprado um bilhete antes de 25 de setembro, data em que entraram em vigor as restrições aos voos internacionais, podia embarcar no aeroporto Ben Gurion. Os residentes estrangeiros podiam continua a viajar mediante certas condições.
Israelitas e cidadãos estrangeiros podem entrar no país, desde que observem uma quarentena de 14 dias se vierem de um país com um alto índice de contaminação.
Com cerca de nove milhões de habitantes, Israel regista um total de quase 300.000 casos da Covid-19, incluindo 2.099 mortos, mais de metade dos quais no último mês e meio.
A pandemia de Covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro na China, já provocou mais de um milhão e oitenta e sete mil mortos e mais de 38,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço da agência France Presse.