França notifica mais 26.676 casos e 166 mortes no último dia
Esta quarta-feira, as autoridades sanitárias francesas reportam mais 166 mortes relacionadas com o novo coronavírus em meio hospitalar, elevando o número acumulado para 34.048 desde o início da pandemia.
© Chesnot/Getty Images
Mundo Covid-19
A França registou esta quarta-feira mais 26.676 novas infeções por novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo as autoridades sanitárias, um número superior ao apresentado na véspera (20.468) e que mantém a tendência de crescimento do número de novos casos. Nos últimos sete dias a média de novos casos reportados é de mais de 25 mil.
No total, desde o início de março, quando a pandemia chegou ao país, já foram identificados 957.421 casos positivos, de acordo com dados da instituição de Saúde Pública de França. O país aproxima-se do milhão de casos de infeção, trágico patamar que foi hoje ultrapassado por Espanha, o primeiro país europeu a fazê-lo.
O número total de mortes aumentou esta quarta-feira para 34.048, com mais 166 óbitos registados no último dia. Os dados hoje divulgados mostram que a maior parte das mortes ocorreram nos hospitais (23.036, mais 166 do que na véspera).
Quanto aos óbitos registados em lares de idosos e centros para pessoas que, por motivos de saúde ou incapacidade, necessitam de prestação de cuidados constantes, estes mantêm-se em 11.012 (são atualizados uma vez por semana).
A tutela dá ainda conta de 9.375 pessoas hospitalizadas nos últimos sete dias, com 1.584 em unidades de cuidados intensivos (UCI).
Os focos de contaminação no país continuam também a aumentar, com 139 novos focos identificados desde ontem, havendo agora 1.852 focos de contaminação a serem investigados em todo o território francês (404 dos quais em lares de idosos).
Há 91 províncias no país que são consideradas como de vulnerabilidade elevada.
A região de Paris e outras oito grandes áreas metropolitanas estão subordinadas ao recolher obrigatório entre as 21h00 e as 06:00, medida lançada no último sábado por um mínimo de quatro semanas para tentar diminuir as infeções e reduzir a pressão sobre as unidades de cuidados intensivos.
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