Às 21:00 de terça-feira na costa leste dos Estados Unidos (02:00 de hoje em Lisboa) foram fechadas em mais 14 estados, o que deixa apenas oito da costa oeste, além do Alasca e Hawai por contar.
Os últimos 14 estados a fechar foram Arizona, Colorado, Luisiana, Minesota, Novo México, Nova Iorque, Nebraska, Wisconsin e Wyoming, além de Michigan, Texas, Kansas, Dakota do Norte e Dakota do Sul.
O Arkansas começou a fechar as assembleias de voto às 20:30. Meia hora, outros 16 estados e o Distrito de Columbia, onde se encontra a capital norte-americana Washington, e vários estados-chave como Pensilvânia e Florida tinham já terminado a votação.
Na costa leste fecharam as primeiras assembleias de voto às 18:00 locais (23:00 de terça-feira em Lisboa) no Indiana e no Kentucky, estando previsto o encerramento das últimas urnas no Alasca, pelas 05:00 TMG (mesma hora em Lisboa).
O candidato democrata Joe Biden tem já 117 delegados no Colégio Eleitoral frente aos 89 do Presidente norte-americano, Donald Trump, dos 270 necessários para garantir a vitória, de acordo com as últimas projeções dos principais meios de comunicação dos Estados Unidos.
Além de escolherem o novo Presidente, os norte-americanos vão decidir os 435 membros da Câmara dos Representantes e um terço dos 100 membros do Senado.
Os votantes estão a eleger também uma dezena de governadores e a pronunciar-se sobre numerosas iniciativas populares.
Condicionadas pela pandemia da covid-19, que já causou 232 mil mortos e mais de 9,3 milhões de infeções no país, a participação alcançou um número recorde ao ultrapassar os 100 milhões de eleitores, dos quais 35,9 milhões correspondem aos votos depositados pessoalmente em dias anteriores e 64,8 milhões a votos por correspondência, de acordo com a organização U.S. Elections Project (Projeto Eleições EUA) da Universidade da Florida.
Nesta eleição, o Presidente Donald Trump concorre à reeleição contra o candidato democrata, o ex-vice-Presidente Joe Biden, que aparece com vantagem nas sondagens.