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Bélgica começa a ver pico da segunda vaga. "Esforços estão a dar frutos"

A Bélgica poderá ter chegado ao pico da segunda vaga da pandemia de covid-19, registando hoje mais um recuo do número de novas infeções, disse hoje o porta-voz federal para a Saúde, Yves Van Laethem.

Bélgica começa a ver pico da segunda vaga. "Esforços estão a dar frutos"
Notícias ao Minuto

13:11 - 06/11/20 por Lusa

Mundo Covid-19

"Podemos finalmente ver o pico desta segunda vaga", disse hoje Yves Van Laethem, porta-voz federal na luta contra o coronavírus, em conferência de imprensa, estimando que este poderá ter sido atingido em 27 de outubro, com 22.171 casos, tendo os números vindo a baixar desde então.

"Parece que os nossos esforços estão a dar frutos, começamos a ver a redução real da curva", salientou, sublinhando que as medidas de confinamento terão que ser respeitadas por mais umas semanas: "Agora não é o momento de desistir".

Segundo os dados hoje divulgados, na semana entre 27 de outubro e 03 de novembro foi registada uma média diária de 13.213 novos casos, um recuo de 16% face à anterior, totalizando a Bélgica 479.341 infeções desde o início da pandemia.

No mesmo período, as mortes por covid-19 aumentaram 98%, para uma média diária de 159 e um total de 12.520.

Um total de 7.282 pessoas estavam hospitalizadas até quinta-feira, mais 18% do que não mesmo dia da semana passada, das quais 1.057 em unidades de cuidados intensivos (mais 35%).

Desde o início de março e até quinta-feira foram realizados 4,2 milhões de testes num país de 11,5 milhões de habitantes.

A Bélgica reforçou as medidas de confinamento no final de outubro e que vigorarão até dia 13 de dezembro, com o encerramento do comércio - à exceção de alimentação, farmácias e livrarias --, o regresso ao teletrabalho como norma e a imposição de recolher obrigatório, entre outras medidas.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,2 milhões de mortos em mais de 48,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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