As mais recentes projeções da CNN indicam que Joe Biden será o 46.º presidente dos Estados Unidos da América. O meio de comunicação avança que o democrata 'pintou' de azul o estado da Pensilvânia, onde nasceu, conseguindo somar mais 20 votos eleitorais.
Donald Trump não perdeu tempo e acusou o candidato democrata Joe Biden de "precipitação" ao anunciar que é o vencedor das eleições, prometendo apresentar contestações legais às projeções da imprensa norte-americana.
Acompanhe aqui AO MINUTO os mais recentes desenvolvimentos sobre as eleições nos Estados Unidos:
Termina por aqui o acompanhamento das eleições presidenciais nos EUA.
01h51 - "Para os educadores da América, este é um grande dia: vocês terão um de vocês na Casa Branca e Jill será uma excelente primeira-dama".
For America’s educators, this is a great day: You’re going to have one of your own in the White House, and Jill is going to make a great First Lady.
— Joe Biden (@JoeBiden) November 8, 2020
01h48 - "Prometo ser um presidente que busca não dividir, mas unificar. Que não vê os estados Vermelho e Azul, mas sim Estados Unidos. E que trabalhará de todo o coração para conquistar a confiança de todo o povo", continuou Biden.
I pledge to be a President who seeks not to divide, but to unify.Who doesn’t see Red and Blue states, but a United States.And who will work with all my heart to win the confidence of the whole people.
— Joe Biden (@JoeBiden) November 8, 2020
01h45 - O próximo presidente norte-americano e a próxima vice-presidente subiram ao palco para fazerem discursos de vitória.
Joe Biden e Kamala Harris© Reuters
01h40 - Joe Biden discursa pela primeira vez enquanto presidente eleito. "As pessoas falaram, entregaram-nos uma vitória. Estou honrado com a confiança que depositaram em mim. A América é sobre pessoas e é sobre isso que será a nossa administração. Vamos fazer a América respeitada no mundo outra vez", vincou.
01h39 - Joe Biden chega ao palco em jeito de corrida.
01h29 - Kamala já discursa ao país: "Proteger a nossa democracia é uma luta", mas "temos o poder de construir um futuro melhor. Trabalhamos para garantir que cada voto é contado. Obrigada por fazerem com que as vossas vozes sejam ouvidas".
"Vocês protegeram a integridade da nossa democracia", declarou, agradecendo ainda a todos os que foram às urnas nestas eleições. "Enviaram uma mensagem clara, escolheram a esperança, a ciência, a verdade. Escolheram Joe Biden como o novo presidente dos Estados Unidos da América".
01h27 - Kamala Harris já chegou ao local onde Biden vai discursar.
00h59 - "Ser boa pessoa importa". O jornalista Van Jones teve, na CNN, uma das reações mais emotivas à vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. Em direto no canal norte-americano, o comentador não conteve a emoção e chorou: "Hoje é um bom dia".
Today is a good day. It’s easier to be a parent this morning.Character MATTERS.Being a good person MATTERS.This is a big deal.It’s easy to do it the cheap way and get away with stuff — but it comes back around. Today is a good day.#PresidentBiden#VotersDecided pic.twitter.com/h8YgZK4nmk
— Van Jones (@VanJones68) November 7, 2020
22h38 - Ponto da situação: Com 74,5 milhões de votos contabilizados até ao momento, o democrata Joe Biden já é o candidato presidencial mais votado da história dos Estados Unidos. O Presidente incumbente, Donald Trump, recebeu 70,3 milhões de votos, segundo a página eletrónica da CNN.
22h30 - Trump volta a 'cantar' vitória. "Ganhei a eleição, tive 71 milhões de votos legais".
THE OBSERVERS WERE NOT ALLOWED INTO THE COUNTING ROOMS. I WON THE ELECTION, GOT 71,000,000 LEGAL VOTES. BAD THINGS HAPPENED WHICH OUR OBSERVERS WERE NOT ALLOWED TO SEE. NEVER HAPPENED BEFORE. MILLIONS OF MAIL-IN BALLOTS WERE SENT TO PEOPLE WHO NEVER ASKED FOR THEM!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) November 7, 2020
21h36 - Vitória de Biden ainda tem de passar por certificação: A vitória de Joe Biden nas Presidenciais norte-americanas, hoje anunciada pelos principais media norte-americanos, ainda não é definitiva e requer um processo longo de certificação que varia de estado para estado.
21h34 - Primeiro telefonema de Biden? Para Obama: A campanha democrata indicou hoje que a primeira chamada telefónica de Joe Biden como Presidente eleito foi para o homem sob quem serviu como vice-Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, mas sem avançar pormenores.
21h33 - Presidente ucraniano também deu os parabéns: Volodymyr Zelensky felicitou hoje Joe Biden e Kamala Harris pela eleição para a Presidência e vice-presidência dos Estados Unidos da América, respetivamente, numa mensagem divulgada na rede social Twitter.
Congratulations to @JoeBiden @KamalaHarris! #Ukraine is optimistic about the future of the strategic partnership with the #UnitedStates. and have always collaborated on security, trade, investment, democracy, fight against corruption. Our friendship becomes only stronger!
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) November 7, 2020
21h29 - Modi felicita Biden e a "indiana" Kamala Harris: O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, felicitou hoje Joe Biden pela vitória nas eleições norte-americanas, sublinhando que a eleição como vice-presidente de Kamala Harris, de origem indiana, é motivo de "imenso orgulho".
20h02 - Von der Leyen "pronta a intensificar cooperação" com Biden. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, felicitou hoje Joe Biden "calorosamente" pelo anúncio da vitória nas eleições presidenciais norte-americanas, garantindo que Bruxelas está "pronta a intensificar a cooperação com a nova administração".
I warmly congratulate @JoeBiden and @KamalaHarris for their victory in the U.S. Presidential elections.The EU and the USA are friends and allies, our citizens share the deepest of links. I look forward to working with President-elect Biden.
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) November 7, 2020
20h03 - Barack Obama também reagiu: O antigo presidente dos Estados Unidos Barack Obama saudou hoje a vitória histórica nas eleições presidenciais do seu antigo vice-presidente Joe Biden, considerando que tem "desafios extraordinários" pela frente.
Congratulations to my friends, @JoeBiden and @KamalaHarris — our next President and Vice President of the United States. pic.twitter.com/febgqxUi1y
— Barack Obama (@BarackObama) November 7, 2020
20h02 - Democratas pedem concentração até à noite frente à Casa Branca: Os manifestantes que se encontram no núcleo central da manifestação de Washington D.C. pedem a presença dos democratas frente à Casa Branca até Joe Biden falar às 20h00 (01h00 de domingo em Lisboa).
20h00 - Boris felicita Biden e fala em "conquista histórica": O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, felicitou hoje o Presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, pela sua vitória nas eleições norte-americanas, destacando também "a conquista histórica" de Kamala Harris, futura vice-presidente.
Congratulations @JoeBiden and @KamalaHarris pic.twitter.com/xrpE99W4c4
— Boris Johnson (@BorisJohnson) November 7, 2020
19h59 - Projeções dão vitória a Biden no Nevada: O democrata Joe Biden, que as agências internacionais apontaram hoje como vencedor das eleições presidenciais norte-americanas, terá também conquistado a vitória no estado do Nevada, alargando a sua margem no colégio eleitoral.
19h57 - Merkel felicita Biden: A chanceler alemã, Angela Merkel, felicitou hoje anunciada vitória de Joe Biden nas presidenciais dos EUA, salientando a importância da "amizade transatlântica" entre Washington e Berlim para ultrapassar os "grandes desafios atuais".
19h54 - Macron anseia trabalho com Biden e Harris: O Presidente francês, Emmanuel Macron, felicitou hoje Joe Biden e Kamala Harris pelo anúncio de vitória nas eleições norte-americanas, afirmando ansiar trabalhar com a nova administração para "superar os desafios de hoje".
The Americans have chosen their President. Congratulations @JoeBiden and @KamalaHarris! We have a lot to do to overcome today’s challenges. Let's work together!
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) November 7, 2020
19h53 - NATO felicita Biden: O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), Jens Stoltenberg, saudou hoje Joe Biden pelo anúncio da vitória nas eleições norte-americanas, classificando-o como um "forte apoiante das relações transatlânticas".
I congratulate @JoeBiden on his election as the next U.S. President & @KamalaHarris as Vice President. I know Joe Biden as a strong supporter of our Alliance & look forward to working closely with him. A strong #NATO is good for both North America & Europe https://t.co/Ij3rWtNH5c
— Jens Stoltenberg (@jensstoltenberg) November 7, 2020
19h52 - Marcelo saúda Biden: O Presidente da República português saudou hoje o anunciado vencedor das eleições dos Estados Unidos, Joe Biden, e disse esperar que as relações entre os dois países se continuem "a estreitar no futuro".
19h50 - "Grande dia" para a Europa: O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, falou hoje "num grande dia para os Estados Unidos e a Europa" após o anúncio da vitória de Joe Biden nas eleições norte-americanas, destacando a "vontade de mudança" dos eleitores.
I warmly congratulate President-Elect @JoeBiden and Vice President-Elect @KamalaHarris. Record voter turnout expressed will of the American people for change.Great day for US and Europe, we look forward to working together with new administration to rebuild our partnership.
— Josep Borrell Fontelles (@JosepBorrellF) November 7, 2020
19h48 - Parlamento Europeu congratula Biden: O presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, congratulou hoje Joe Biden e Kamala Harris, respetivamente anunciados como Presidente e vice-Presidente norte-americanos nas projeções das eleições presidenciais, pedindo uma "relação forte" entre Bruxelas e Washington.
Our best wishes to the next US President @JoeBiden and VP @KamalaHarris. The world needs a strong relationship between Europe and the US - especially in these difficult times.We look forward to working together to fight COVID-19, climate change, and address rising inequality. pic.twitter.com/JWfEEtHJSC
— David Sassoli (@EP_President) November 7, 2020
18h36 - Biden alcança o cargo mais alto ao fim de 47 anos de carreira: Ao fim de 47 anos de carreira na política norte-americana, Joe Biden alcançou hoje o cargo mais alto de uma nação profundamente dividida.
18h34 - Joe Biden vai falar ao país: O candidato democrata Joe Biden, que as projeções de imprensa apontam como o vencedor das eleições norte-americanas, irá falar ao país às 20h00 locais (01h00 TMG), a partir da sua cidade natal, Wilmington, Delaware, foi hoje anunciado.
18h28 - As ruas de Nova Iorque 'pintam-se' de azul este sábado, em jeito de celebração pela vitória de Joe Biden.
Nova Iorque © Getty Images
18h20 - O telefonema de Kamala a Biden: "Conseguimos. Conseguimos, Joe"
We did it, @JoeBiden. pic.twitter.com/oCgeylsjB4
— Kamala Harris (@KamalaHarris) November 7, 2020
18h18 - Costa felicita Joe Biden: O primeiro-ministro português, António Costa, felicitou hoje o "presidente eleito" dos Estados Unidos Joe Biden e manifestou o seu desejo de que, em breve, possam trabalhar em conjunto em áreas como as relações transatlânticas ou as alterações climáticas.
Congratulations to President Elect @JoeBiden. We look forward to working with the new #USA Administration to reinforce transatlantic relations and cooperate on global issues, such as climate change, defense of democracy and international security.
— António Costa (@antoniocostapm) November 7, 2020
18h16 - "Passagem histórica", diz Hilary: A ex-candidata democrata às presidenciais dos Estados Unidos Hillary Clinton felicitou Joe Biden, o anunciado vencedor da eleição de 3 de novembro, considerando que a sua vitória e da candidata a vice-Presidente Kamala Harris é uma "passagem histórica".
The voters have spoken, and they have chosen @JoeBiden and @KamalaHarris to be our next president and vice president. It's a history-making ticket, a repudiation of Trump, and a new page for America. Thank you to everyone who helped make this happen. Onward, together. pic.twitter.com/YlDY9TJONs
— Hillary Clinton (@HillaryClinton) November 7, 2020
18h14 - "Assegurámos a República": A líder da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi, felicitou hoje Joe Biden pela sua anunciada eleição como Presidente dos Estados Unidos da América, considerando que a república foi salva.
We kept the republic! Congratulations to Joe Biden on his victory for the soul of our country. Congratulations to Kamala Harris for making history. It’s a time to heal and a time to grow together. E Pluribus Unum.
— Nancy Pelosi (@SpeakerPelosi) November 7, 2020
18h12 - Kamala Harris é a primeira mulher negra na vice-presidência: Kamala Harris torna-se hoje a primeira mulher afro-americana a ser eleita vice-presidente dos Estados Unidos, rompendo barreiras que mantiveram os homens, quase sempre brancos, nos lugares mais altos da política norte-americana durante séculos.
17h35 - "A derrota de Trump mostra que é possível vencer os déspotas", reagiu Pedro Filipe Soares.
A derrota de Trump mostra que é possível vencer os déspotas.Foi o primeiro a cair, mas não será o último.
— Pedro Filipe Soares (@PedroFgSoares) November 7, 2020
17h30 - Recorde-se que a posse de Biden e de Harris está marcada para 20 de janeiro de 2021.
17h27 - Reação de Donald Trump: Donald Trump não perdeu tempo e acusou o candidato democrata Joe Biden de "precipitação" ao anunciar que é o vencedor das eleições, prometendo apresentar contestações legais às projeções da imprensa norte-americana.
17h22 - Rui Rio também parabenizou Joe Biden:
Congratulations, Mr. President. A very important victory for the world. https://t.co/DweNKfnndf
— Rui Rio (@RuiRioPSD) November 7, 2020
17h19 - Por cá, Catarina Martins escreveu no Twitter que a vitória de Biden "é uma boa notícia".
Trump perdeu as eleições. Numas eleições muito participadas, com inúmeros riscos, o ódio não ganhou. E isso é uma boa notícia.
— Catarina Martins (@catarina_mart) November 7, 2020
17h19 - Kamala Harris também não tardou a reagir à vitória:
This election is about so much more than @JoeBiden or me. It’s about the soul of America and our willingness to fight for it. We have a lot of work ahead of us. Let’s get started.pic.twitter.com/Bb9JZpggLN
— Kamala Harris (@KamalaHarris) November 7, 2020
17h14 - Joe Biden já reagiu à vitória nas redes sociais:
America, I’m honored that you have chosen me to lead our great country.The work ahead of us will be hard, but I promise you this: I will be a President for all Americans — whether you voted for me or not.I will keep the faith that you have placed in me. pic.twitter.com/moA9qhmjn8
— Joe Biden (@JoeBiden) November 7, 2020
16h50 - Joe Biden eleito presidente dos EUA, avança a CNN - A projeção da CNN indica que o democrata venceu no estado da Pensilvânia, alcançando 273 votos no Colégio eleitoral.
15h39 - O presidente iraniano Hassan Rohani mostrou-se hoje confiante de que a próxima administração americana tenha aprendido com o fracasso das políticas de pressão e sanções promovidas por Donald Trump.
15h30 - De acordo com a CNN, são esperados novos resultados na Filadélfia nas próximas horas.
14h40 - Donald Trump vai falar ao país a partir de Filadélfia. Depois de ter feito várias acusações de fraude eleitoral, durante a manhã, através do Twitter, Donald Trump indicou na mesma plataforma que vai fazer uma conferência de imprensa às 11h30 (hora local, 16h30 em Portugal), a partir de Filadélfia.
Big press conference today in Philadelphia at Four Seasons Total Landscaping — 11:30am!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) November 7, 2020
13h40 - Recontagem de votos faz diferença? Dificilmente. A campanha de Donald Trump iniciou vários processos legais para disputar as contagens no Michigan, Geórgia, Nevada e Pensilvânia, juntou-se a um processo no Arizona e pediu uma recontagem no Wisconsin - basicamente disputando a credibilidade de todos os estados onde perdeu a liderança. A intenção do atual presidente, porém, não poderá passar pela recontagem em si, uma vez que esta, de acordo com especialistas, não tem quase nenhum impacto no contagem final.
"A campanha de Trump diz que vai pedir recontagem em vários estados-chave, mas é altamente improvável que isso mude o resultado. As recontagens estaduais, historicamente, apenas alteraram as diferenças eleitorais numa média de 430 votos, de acordo com o grupo independente FairVote. O avanço que Joe Biden tem em vários estados é pequeno, mas não tão pequeno", escreveu Stef W. Kight, analista do site Axios.
Nos últimos 20 anos, indica a mesma plataforma, foram registadas 31 recontagens - em mais de 5.700 eleições estaduais. A investigação apurou que três dessas recontagens mudaram os resultados, mas alterando a margem de diferença por apenas 239 a 440 votos.
13h25 - O império da comunicação do conservador Rupert Murdoch - que inclui a Fox News, o Wall Street Journal e o New York Post - começou a mudar o tom da sua mensagem, parecendo indicar que Donald Trump perdeu as eleições presidenciais, algo que seria impensável há algumas semanas. De acordo com a concorrrência, os meios do grupo apelam a que o presidente mantenha o seu "legado" cedendo à derrota com dignidade, uma mensagem que é passada inclusive na FOX News, a televisão de eleição do presidente. O New York Post tem hoje esta capa:
This is a significant front page - the Murdoch empire preparing for a transfer of power..... #election2020 pic.twitter.com/tUJE0CdFK4
— Nick Bryant (@NickBryantNY) November 7, 2020
11h35 - O que se passa nos estados-chave? As diferenças muito pequenas entre os dois candidatos estão a alongar todo o processo.
- Pensilvânia. A contagem está 96% concluída e a diferença entre os dois candidatos presidenciais estão com uma diferença de 0.4 pontos percentuais, isto é, uma margem de cerca de 28 mil votos a favor de Joe Biden. A lei estadual estipula que haja uma recontagem de votos se a margem entre dois candidatos for menos de 0.5%. E ainda faltam contar muitos votos (cerca de 100 mil). Qual é a particularidade da Pensilvânia? Tem 20 votos no Colégio Eleitoral. Estando Joe Biden com 253 delegados confirmados, são 20 votos que o colocariam na Casa Branca sem recorrer a mais contas. No caso de Donald Trump, que tem 214 votos, seriam precisos mais estados. Portanto, com uma margem tão pequena de diferença, cada voto é crucial, uma vez que o estado pode decidir a presidência imediatamente.
- Nevada. São seis votos colegiais, mas que podem fazer toda a diferença se Joe Biden perder a Pensilvânia, por exemplo. O democrata só precisa do Nevada e do Arizona (onde está à frente) para ser eleito, mesmo que a sua posição na Pensilvânia se reverta. Neste momento, Joe Biden tem uma margem de 1.8% (22 mil votos) face a Donald Trump, numa altura em que estão contados 93% dos votos.
- Arizona. Vários meios já atribuíram este estado a Joe Biden, outros não (essa é a razão por que em alguns jornais Biden tem 253 votos colegiais e noutros tem 264, trata-se dos 11 votos do Arizona). O estado tem, neste momento, 97% dos votos contados e uma diferença entre os candidatos de 0.9% (quase 30 mil votos), uma margem pequena, que é motivo para algum 'nervosismo' na atribuição de vencedor. Neste estado, só acontece uma recontagem se a diferença for inferior a 0.1%.
- Geórgia. Um estado tradicionalmente republicano, mudou de 'red' para 'blue' recentemente, deixando Donald Trump em maus lençóis. Esta manhã, Biden aumentou a sua curtíssima vantagem de 3 mil votos para 7.248 (0.1%), quando estão mais de 98% dos votos contados. O estado vale 16 votos colegiais. A situação complica-se pelo facto de que o estado será submetido a uma recontagem (assim que a primeira contagem acabar) e nenhum meio oficial avançará com um vencedor quando é anunciada uma recontagem e a margem de diferença entre os dois candidatos é menor do que 0.5%.
Leia aqui um pouco mais sobre a certificação dos resultados das eleições presidenciais, que tem prazos e regras específicas em cada estado.
11h20 - "É assim que se deixa o cargo com honra depois de perder as eleições". O antigo primeiro-ministro da Dinamarca Lars Løkke Rasmussen deixou ontem uma publicação no Twitter com um conselho para Donald Trump.
@realDonaldTrump. Just a little piece of advice… This is the right way to leave office with honor once you have lost election. Thanks for honest conversations over the last 4 years. Let's keep in touch. Best regards. Lars Lkke Rasmussen, former Prime Minister of Denmark. pic.twitter.com/daNQWml11n
— Lars Lkke Rasmussen (@larsloekke) November 6, 2020
10h53 - Presidente Donald Trump manterá poderes intactos até 20 de janeiro. Mesmo que perca as eleições, o Presidente dos EUA mantém plenos poderes até à posse do sucessor, e uma politóloga ouvida pela Lusa admite que Donald Trump se prepare para "usar e abusar dos seus poderes ao máximo". A confirmar-se a vitória do candidato democrata, Joe Biden, nas eleições presidenciais de terça-feira passada, o atual Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, irá manter os seus poderes até às 12:00 de 20 de janeiro de 2021, altura em que o próximo ocupante da Casa Branca será empossado.
10h51 - Novo Presidente pode apenas ser conhecido em 20 de janeiro. Desconhece-se quando serão validados os resultados das presidenciais da passada terça-feira nos EUA, e aproxima-se um combate judicial, arrastando, em caso extremo, uma decisão até 20 de janeiro, quando um novo Presidente tem de tomar posse, nem que seja interinamente.
Por outro lado, nos Estados Unidos não há uma lei eleitoral nacional: cada Estado tem regras próprias e define os seus próprios cronogramas, seja para aceitar votos por correspondência e/ou antecipados, seja para definir os momentos da sua contagem ou para estabelecer formas de resolver casos de contestação. O processo pode passar pelo Supremo Tribunal e acabar no Congresso onde, segundo a Constituição, deverá ser escolhido um Presidente, que tem de tomar posse em 20 de janeiro, nem que seja interinamente, que, em situação extrema, pode ser o/a líder da maioria da Câmara de Representantes ou, seguinte na linha de sucessão, o/a presidente 'pro tempore' do Senado.
10h30 - Filhos de Donald Trump continuam a alegar fraude nas contagens de votos, quando não há provas de fraude.
There is something seriously wrong with some of the numbers across the various states... https://t.co/bsxNWukFmq
— Eric Trump (@EricTrump) November 7, 2020
8h47 - Mensagens incendiárias ligadas de conselheiro de Trump. Uma empresa de envio de mensagens gerida por um dos seus principais oficiais de campanha de Donald Trump enviou milhares de mensagens de texto anónimas apelando aos apoiantes do presidente para que se manifestassem nas secções de voto de Filadélfia, na quinta-feira, onde os votos ainda estavam a ser contados, avança a AP. O texto escrevia que os democratas estavam a tentar roubar a eleição.
8h00 - Joe Biden dilata vantagem na Geórgia. O condado de Fulton, na Geórgia, anunciou esta madrugada (3h00 na hora local, 8h00 em Lisboa) mais uma atualização na contagem de votos, indicando que o candidato democrata aumentou a sua ligeira margem face a Donald Trump, passando de pouco mais de 3 mil votos para 7.248 votos de diferença. Nesta altura estão contados cerca de 98% dos votos, mas o estado norte-americano, recorde-se, anunciou na quinta-feira que vai proceder a uma recontagem dos votos da eleição presidencial.
A Geórgia vai permitir que observadores das duas equipas acompanhem a recontagem e após Trump, sem apresentar qualquer elemento de prova, ter afirmado que estavam a decorrer fraudes por todo o país. Também já tinha sido pedida uma recontagem no Wisconsin.
7h00 - Supremo Tribunal exige à Pensilvânia que separe votos por correspondência. O Supremo Tribunal dos Estados Unidos ordenou na sexta-feira ao estado da Pensilvânia que separe os votos chegados depois do dia das eleições, na sequência de uma ação apresentada pelos republicanos.
6h45 - Elevada participação e pandemia explicam contagem lenta dos votos. O ritmo lento da contagem de votos nas eleições presidenciais norte-americanas está a gerar críticas mas é um reflexo do entusiasmo na participação eleitoral e das medidas tomadas nos Estados face à pandemia de Covid-19.
6h35 - Estudante detido por escrever mensagens com ameaças para McConnell. Um estudante universitário no Estado da Florida foi detido por ameaçar nas redes sociais o líder dos republicanos no Senado, Mitch McConnell, e desejar que alguns dos seus correligionários fossem submetidos "lentamente" aos tubarões.
6h30 - Redes sociais lidam de forma diferente com publicações falsas. Publicações falsas ou de apelo à violência têm proliferado nas principais redes sociais desde o início das eleições presidenciais nos Estados Unidos, tal como previam muito observadores, com as plataformas a lidarem com a situação de formas diferentes.
5h29 - Manifestantes na Casa Branca aplaudem emocionados declaração de Biden. Os cidadãos norte-americanos frente aos jardins da Casa Branca, em Washington, aplaudiram fortemente o discurso de Joe Biden que, mais uma vez, disse estar confiante na vitória e pediu calma e paciência.
4h51 - Biden reconhece que ainda não ganhou mas espera vitória clara. O candidato democrata à Casa Branca Joe Biden reconheceu, na sexta-feira, que ainda não ganhou as eleições presidenciais de 3 de novembro, mas os números indicam que terá uma "vitória clara e convincente".
"Caros americanos, continuamos sem ter uma declaração final de uma vitória, mas os dados oferecem um quadro claro e convincente: vamos ganhar esta eleição", declarou, mostrando-se confiante e a pedir paciência, tal como na véspera. "É tempo de nos unirmos", declarou o ex-vice-Presidente de Barack Obama, numa breve intervenção em Wilmington, no estado do Delaware, no nordeste do país, enquanto continuam sem serem conhecidos os resultados finais do escrutínio de terça-feira.
We have to remember the purpose of our politics isn’t totally unrelenting warfare.
— Joe Biden (@JoeBiden) November 7, 2020
Iniciámos um novo registo, para conferir as atualizações de sexta-feira, por favor, clique aqui.