Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o novo coronavírus infetou nas últimas 24 horas mais 9.699 pessoas nos 55 Estados-membros da organização, e o número de recuperados passou em igual período para 1.676.584, mais 11.783.
O maior número de casos de infeção e de mortos regista-se na África Austral, com 842.379 infeções e 21.877 mortos por covid-19. Nesta região, a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza um total de 752.269 casos de infeção e 20.314 mortes.
O Norte de África é a segunda zona mais afetada pela pandemia, registando um total de 640.827 pessoas infetadas e 17.078 mortos.
Na África Oriental, há 242.858 casos e 4.697 vítimas mortais, na África Ocidental, o número de infeções é de 198.451, com 2.825 mortos, e a África Central regista 62.349 casos e 1.170 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.465 mortos e 111.009 infetados, seguindo-se Marrocos, que contabiliza 4.850 vítimas mortais e 296.189 casos de infeção.
Entre os seis países mais afetados estão também a Argélia, que passou hoje as 70 mil infeções (70.293), e regista 2.182 mortos, a Etiópia, que contabiliza 103.056 casos de infeção e 1.581 vítimas mortais, e a Nigéria, com 65.305 infetados e 1.163 mortos.
Em relação aos países africanos que têm o português como língua oficial, Angola regista o maior número de mortos e Moçambique o maior número de casos.
Angola regista 324 óbitos e 13.615 casos, seguindo-se Moçambique (116 mortos e 14.514 casos), Cabo Verde (103 mortos e 9.840 casos), Guiné Equatorial (85 mortos e 5.121 casos), Guiné-Bissau (43 mortos e 2.421 casos) e São Tomé e Príncipe (16 mortos e 963 casos).
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, a 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsariana a registar casos de infeção, a 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.319.561 mortos resultantes de mais de 54,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, cidade da China.