Pompeo, que está a realizar uma visita a Israel, mostrou-se na vinha Psagot, cujos escritórios estão localizados na zona industrial de Shaar Benjamin, parte dos colonatos israelitas da Cisjordânia ocupada, confirmaram os seus serviços.
A administração de Donald Trump demonstrou um apoio incomparável ao Estado hebraico, reconhecendo Jerusalém como a capital de Israel, aprovando a soberania israelita sobre parte dos Montes Golã, anexada à Síria em 1967, e dando apoio à existência de colonatos na Cisjordânia.
A criação de colonatos israelitas nos territórios palestinianos cresceu muito nos últimos anos, sob a liderança do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e sobretudo desde a chegada de Donald Trump à Casa Branca.
Mais de 450.000 israelitas vivem em colonatos na Cisjordânia, considerados ilegais pelo direito internacional já que o território foi ocupado por Israel em 1967. Cerca de 2,8 milhões de palestinianos vivem na região.
Em novembro de 2019, Pompeo afirmou que os colonatos deixavam de ser, na opinião de Washington, contrários ao direito internacional.
"Durante muito tempo, o Departamento de Estado adotou uma abordagem errada sobre os colonatos, não reconhecendo a história deste (território) especial. Hoje, o Departamento de Estado defende vigorosamente o reconhecimento dos colonatos", reiterou Pompeo hoje.