De acordo com os dados divulgados, esta segunda-feira, foram registados 22.930 novos casos de Covid-19 em Itália, nas últimas 24 horas. Com esta atualização, o total acumulado de contágios sobe para 1.431.795.
Há a lamentar, desde o início da pandemia, um total de 50.453 vítimas mortais (um aumento de 630 mortes no último dia). Destas vítimas mortais, 15 mil foram registadas desde o dia 1 de setembro.
O pior número diário de óbitos em Itália foi registado em 27 de março, 969, numa altura em que o país cumpria um confinamento a nível nacional.
Com pouco mais de 60 milhões de habitantes, a Itália é o sexto país no mundo a ultrapassar a barreira das 50 mil mortes, depois dos Estados Unidos, Brasil, Índia, México e Reino Unido, segundo uma contagem realizada pela agência France-Presse (AFP).
Neste momento, há 796.849 casos ativos de Covid-19 no país, dos quais uma grande maioria são doentes que estão nas respetivas casas com sintomas ligeiros da doença ou assintomáticos. No que diz respeito aos recuperados, o país regista um total de 584.493, um aumento de 31.395 face ao dia anterior.
Este é o segundo dia consecutivo em que são registados menos de 30 mil casos num dia, algo que se deve ao facto de ao fim de semana serem realizados menos testes, explicam os meios de comunicação italianos.
No último dia foram realizados 148.945 testes, menos 39.802 do que no dia anterior.
Apesar do aumento de camas hospitalares, face à primeira vaga da pandemia, os hospitais italianos mantêm-se sob pressão e denunciam a falta de pessoal qualificado.
De acordo com os últimos dados do Ministério da Saúde, relativos a domingo, 34.279 doentes com covid-19 estão hospitalizados (mais 234 em comparação com o dia anterior) e existem 3.801 doentes em unidades de cuidados intensivos (mais 43 face ao dia anterior).
Para tentar travar a progressão dos contágios, o Governo italiano decretou até 3 de dezembro um recolher noturno nacional obrigatório e encerrou várias atividades, como cinemas, teatros, museus, piscinas, ginásios e salas de espetáculos.
Os bares e os restaurantes também estão a fechar mais cedo.
Também dividiu as regiões italianas em três zonas - amarela, laranja e vermelha - que são definidas com base no nível de risco da pandemia. Em função da cor, são definidas mais medidas restritivas a aplicar.
Em declarações este fim de semana, o ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, afirmou que seria "um grave erro baixar a guarda".
[Notícia atualizada às 17h33]