Um funcionário de uma funerária despedido por ter tirado fotografias ao lado do corpo de Diego Maradona pede perdão pelo seu ato. Em declarações à Radio Diez, Claudio Fernandez confirmou que perdeu o seu emprego na funerária Sepelios Pinier, juntamente com o seu filho, Ismael, e Diego Molina.
Fernandez explicou que as selfies não foram planeadas. “Foi algo instantâneo. Levantei a cabeça e o meu filho tirou a fotografia como qualquer jovem de 18 anos”, referiu, acrescentando que tem sido alvo de ameaças de morte de outras pessoas que vivem no bairro de El Paternal.
Foi nesta zona da cidade de Buenos Aires que Maradona fez a sua estreia profissional em 1976, ao serviço do Argentinos Juniors.
“Eles conhecem-me. Eu sou do bairro. Eles dizem que vão matar-nos, partir-nos as cabeças”, contou o homem. Claudio Fernandez sublinhou que conhecia a família de Maradona e que não foi sua intenção desrespeitar o futebolista e os seus familiares.
Fernandez é sócio do Argentinos Juniors e o clube já emitiu um comunicado no qual frisou que está a considerar expulsá-lo como associado.
Esta sexta-feira, o advogado de Maradona, Matias Morla, já tinha realçado a sua revolta com a situação. “Vou pessoalmente tratar de encontrar a escumalha que tirou estas fotografias”, escreveu no Twitter.
Ante la viralización de una imagen de Diego en su lecho de muerte, me voy a ocupar personalmente de encontrar al canalla que tomo esa fotografía. Van a pagar todos los responsables de semejante acto de cobardía.
— MATIAS MORLA (@MatiasMorlaAb) November 26, 2020
Diego Maradona morreu na sequência de uma paragem cardiorrespiratória na passada quarta-feira. O argentino é considerado um dos melhores jogadores de futebol de sempre e tem sido alvo de diversas homenagens no mundo do futebol e não só.