A cadeia de televisão norte-americana indicou que as autoridades da Florida pediram de imediato ao Supremo Tribunal dos Estados Unidos que revogasse a decisão judicial do Tribunal de Recurso de Atlanta, mas em vão.
Antes, o Supremo Tribunal tinha rejeitado recursos interpostos pela defesa de John Errol Ferguson para evitar a execução de John Errol Ferguson, 64 anos, que se encontra no corredor da morte há mais de três décadas.
O governador da Florida, Rick Scott, definiu que seria executado por injecção letal no dia 16, mas a execução acabaria por ser adiada por causa dos recursos apresentados pela defesa que alega que o preso sofre de esquizofrenia.
A defesa do réu escuda-se no entendimento do Supremo Tribunal dos Estados Unidos que definiu, em 1986, ser inconstitucional executar um réu que não tenha capacidade para entender a sua sentença.
Recentemente, um grupo de psiquiatras avaliou John Errol Ferguson a pedido da defesa, concluindo que apesar do recluso acreditar ser o "príncipe de Deus" e que irá ressuscitar, este é capaz de perceber que vai ser executado e os motivos pelos quais foi condenado à pena capital.
Ferguson foi condenado pelo homicídio de seis pessoas em Carol City, em Julho de 1977, e de outras duas, no ano seguinte, em Hialeah, ambas cidades do condado de Miami-Dade.