Desde o início da pandemia de Covid-19 em Itália, 1.805.873 pessoas testaram positivo ao novo coronavírus, sendo que 18.727 contágios foram registados nas últimas 24 horas.
No último dia, foram também registadas 761 mortes, elevando o total acumulado de óbitos para 63.387.
De acordo com os dados divulgados, esta sexta-feira, pelo Ministério da Saúde italiano, são 690.323 os casos ativos no país (menos 6.204 face a ontem).
Apesar do elevado número de óbitos, o número de pacientes internados continua a diminuir, sendo de 28.562 (526 a menos que na quinta-feira), mas 3.265 ainda estão em cuidados intensivos, reduzindo 26 em relação ao dia anterior.
O governo italiano está a sofrer fortes pressões, tanto de autarcas de algumas localidades como da oposição e até de alguns setores da maioria parlamentar que apoia a coligação, para flexibilizar algumas medidas de contenção durante as festas de Natal, nomeadamente para permitir viagens entre municípios.
O ministro da Saúde, Roberto Speranza, é a favor da manutenção das regras, mesmo durante esse período, considerando mesmo que as medidas deveriam ser intensificadas durante os dias de festas de Natal e de Ano Novo.
Em Bruxelas, onde participa na cimeira europeia, o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, disse que, mesmo se algumas exceções forem introduzidas, "será necessária muita cautela".
De acordo com os meios de comunicação italianos, estão a ser analisadas duas hipóteses: permitir uma exceção para quem vive em municípios com menos de 5.000 habitantes - considerados mais penalizados que as grandes cidades - ou flexibilizar a medida de forma generalizada a nível provincial.
[Notícia atualizada às 17h39]