Os esquemas vão desde trabalho em casa para revenda de produtos de luxo até a 'pirâmides', em que se solicita dinheiro, passando por promessas de ganhos rápidos em investimentos fraudulentos.
As perdas sofridas pelas vítimas dos vários esquemas desde o início de 2020 estão estimadas em mil milhões de dólares (823 milhões de euros).
As pessoas mais vulneráveis a estes esquemas são idosos e reformados, imigrantes, negros e latinos, estudantes e famílias de militares.
"Estes criminosos estão a aproveitar-se de situações desesperadas para tirarem dinheiro das mãos dos que mais precisam dele", disse o dirtor do serviço de proteção dos consumidores da Comissão Federal do Comércio (FTC, na sigla em Inglês), Andrew Smith, durante uma videoconferência com jornalistas.
A FTC liderou a investigação com dirigentes de nove Estados, procuradores federais no Arcansas, Califórnia e Arizona, várias agências locais de controlo da aplicação da lei e ainda dos reguladores do mercado bolsista (SEC, na sigla em Inglês) e do mercado de futuros (CFTC, na sigla na Inglês).
"Há pessoas por aí cujo trabalho é procurar roubar o vosso dinheiro", disse na ocasião o procurador-geral do Estado do Maryland, Brian Frosh.
Adiantou que o seu gabinete estava a ver um número crescente de casos de fraude por afinidade, um tipo de esquema em 'pirâmide', em que se apela aos consumidores que peçam dinheiro a amigos, familiares e conhecidos das comunidades religiosas ou étnicas para entregarem, para acrescentar aos seus próprios pagamentos.
Outras fraudes respeitavam a investimentos em moedas digitais ou em falsas franquias.
Além do Marykand, os Estados envolvidos foram Arizona, Arcansas, Califórnia, Florida, Indiana, New Hampshire, Oregon e Pensilvânia.