Itália regista 8.585 novos casos de Covid-19 e mais 445 óbitos
Número de novos casos continua a descer em Itália.
© Getty Images
Mundo Pandemia
Desde o início da pandemia de Covid-19 em Itália, 2.056.277 pessoas testaram positivo ao novo coronavírus, um aumento de 8.585 contágios nas últimas 24 horas.
No último dia foram ainda registadas 445 mortes, elevando o total acumulado de óbitos para 72.370.
De acordo com os dados da Proteção Civil italiana, um total de 1.408.686 pessoas recuperaram da doença (um aumento de 14.675 no último dia), sendo, neste momento, 575.221 os casos ativos no país (menos 6.539 do que ontem).
A região de Véneto, no norte, teve o maior número de casos, com 2.782, seguida por Lácio (cuja capital é Roma), que comunicou 966 contágios, por Emília-Romanha (750) e pela Lombardia (573), a mais afetada pela pandemia.
O governo italiano calculou hoje que até 1 de abril vão ser vacinados 13 milhões pessoas no país contra o novo coronavírus, o que vai permitir chegar à primeira fase de erradicação do vírus.
Isto vai ser possível graças aos lotes de vacinas que o país espera receber no primeiro trimestre das farmacêuticas Pfizer-BioNTech, Moderna e AstraZeneca, sendo que estas duas aguardam aprovação para serem distribuídas o mais rapidamente possível.
O responsável pela gestão da emergência, Domenico Arcuri, confirmou que a partir de terça-feira vai chegar ao país o primeiro lote de quase 470.000 doses semanais da Pfizer-BioNTech conforme o planeado, ou seja, o país não vai ser um dos afetados pelos atrasos anunciados hoje pela farmacêutica norte-americana.
Paralelamente, esta segunda-feira, o governo mostrou publicamente as suas discrepâncias no que diz respeito a obrigar os funcionários da função pública a serem vacinados ou não.
A subsecretária da Saúde, do Partido Democrático (PD, centro-esquerda), Sandra Zampa, considerou que "a obrigatoriedade da vacina deve ser uma condição prévia para quem trabalha na administração pública" e que os funcionários que não a quiserem não devem manter o seu posto de trabalho.
No entanto, a ministra da Administração Pública, do Movimento 5 Estrelas, Fabiana Dadone, pronunciou-se momentos depois para rejeitar essas imposições.
[Notícia atualizada às 17h19]
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