O Ministério da Saúde brasileiro notificou, esta sexta-feira, 24.605 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e mais 462 mortes. Os dados divulgados hoje são consideravelmente inferiores aos de quinta-feira, dia em que foram registados 56.773 contágios e mais de mil mortes.
Desde o início da pandemia, o Brasil contabiliza 7.700.578 casos confirmados e 195.411 vítimas mortais.
De acordo com os números atualizados hoje pelo Ministério da Saúde brasileiro, o país regista ainda 6.756.284 recuperados da doença e tem 748.883 pessoas com acompanhamento médico.
Os estados de São Paulo, com 1.466.191 casos, de Minas Gerais, com 546.844 casos, e da Bahia, com 494.684 casos, são os estados com maior número de infeções registadas desde o início da pandemia.
Quanto ao total de mortes por estado, a lista é liderada também por São Paulo, com 46.775 mortes registadas, seguindo-se o Rio de Janeiro com 26.500 óbitos e Minas Gerais, com 12.001 óbitos.
O Governo brasileiro anunciou recentemente um plano de vacinação que prevê que os brasileiros serão imunizados num período total de 16 meses com um processo de cinco fases. O plano, porém, ainda não tem data para começar.
O país aguarda os resultados da vacina desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford para começar a vacinação porque comprou 100 milhões de doses deste imunizante antecipadamente.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão responsável pela liberação de medicamentos no Brasil, informou hoje em nota que a Fundação Oswaldo Cruz, instituição científica brasileira que testa a vacina da Universidade de Oxford e deverá fabricá-la no país, entregará todos os documentos e apresentará o pedido de registo do medicamento até 15 de janeiro.
O uso da vacina da Universidade de Oxford já foi autorizado nesta quarta-feira pelo Reino Unido e Argentina.
Já o laboratório União Química, que tem licença para produzir a vacina russa Sputnik V contra a Covid-19 no Brasil, garantiu que solicitará à Anvisa uma autorização para uso emergencial do imunizante em janeiro.
O laboratório pediu à agência reguladora do Governo brasileiro uma autorização para testar a Sputnik V massivamente em pacientes no país na última terça-feira.
[Notícia atualizada às 22h44]