Os dados do Ministério da Saúde indicam também que há já 6.813.008 pessoas recuperadas da doença e 724.720 pessoas em acompanhamento médico, abaixo das 751.260 registadas no dia anterior.
Os estados de São Paulo (1.471.422 casos), Minas Gerais (550.672 casos) e Santa Catarina (497.345 casos) mantém-se como os que registam uma maior incidência de infeções.
Nos totais acumulados de óbitos são os estados de São Paulo (46.845), Rio de Janeiro (25.616), e Minas Gerais (12.037) que lideram a lista dos mais afetados.
O Governo brasileiro anunciou recentemente um plano de vacinação que prevê que os brasileiros serão imunizados num período total de 16 meses com um processo de cinco fases. O plano, porém, ainda não tem data para começar.
O país aguarda os resultados da vacina desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford para começar a vacinação porque comprou 100 milhões de doses deste imunizante antecipadamente.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão responsável pela liberação de medicamentos no Brasil, informou hoje em nota que a Fundação Oswaldo Cruz, instituição científica brasileira que testa a vacina da Universidade de Oxford e deverá fabricá-la no país, entregará todos os documentos e apresentará o pedido de registo do medicamento até 15 de janeiro.
O uso da vacina da Universidade de Oxford já foi autorizado nesta quarta-feira pelo Reino Unido e Argentina.
Já o laboratório União Química, que tem licença para produzir a vacina russa Sputnik V contra a covid-19 no Brasil, garantiu que solicitará à Anvisa uma autorização para uso emergencial do imunizante em janeiro.
O laboratório pediu à agência reguladora do Governo brasileiro uma autorização para testar a Sputnik V massivamente em pacientes no país na última terça-feira.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.835.824 mortos resultantes de mais de 84,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.