Jair Bolsonaro continua a não seguir as regras de combate à pandemia do novo coronavírus e na sexta-feira, dia 1 de janeiro, decidiu nadar no mar e juntar-se a outras pessoas que estavam na água.
Após a polémica sobre a sua atitude, o presidente brasileiro tentou acalmar os ânimos recorrendo mais uma vez à ironia e desvalorizando o perigo do novo coronavírus.
No início desta semana, e em conversa com um grupo de apoiantes junto ao Palácio da Alvorada, Bolsonaro garantiu que usou máscara no mar, "para não pegar Covid nos peixinhos".
“Sabia que o tio estava na praia nadando de máscara? Mergulhei de máscara também, para não pegar Covid nos peixinhos”, afirmou.
O momento da polémica aconteceu na Praia Grande, no estado de São Paulo. O presidente do Brasil passeava de lancha quando decidiu mergulhar no mar e confraternizar com outros banhistas. A atitude não gerou consenso com muitos a considerar que o chefe de Estado mostrou mais uma vez que não cumpre as regras de segurança contra a Covid-19.
Várias têm sido, aliás, as provas de que Bolsonaro não acredita no perigo da pandemia. Além de se recusar, frequentemente, a usar máscara, e de ser visto a confraternizar com apoiantes sem qualquer distanciamento, o presidente viu-se envolto em polémica também após o início da vacinação contra a Covid-19 ao afirmar que não se responsabilizava caso quem tomasse a vacina da Pfizer ficasse com "cara de Jacaré".
Nessa mesma intervenção, o presidente do Brasil, onde mais de 197 mil pessoas já morreram vítimas da Covid-19, reiterou que não vai tomar o fármaco.