Em março de 2020, a nação insular, formada pelos estados de Pohnpei, Kosrae, Cuuk e Yap, no Pacífico, instaurou as restrições mais duras do mundo a visitantes, proibindo a entrada a quem tivesse estado num país onde existisse pelo menos um caso confirmado de Covid-19.
O presidente da Micronésia, David Panuelo, considerou a notícia "alarmante" para o arquipélago, com 100.000 habitantes, garantindo no entanto que a pessoa infetada está sob rigorosa vigilância.
"Por esta razão, os cidadãos devem manter a calma", apelou, assegurando que a situação "está sob controlo", num discurso transmitido pela televisão.
Em causa está um marinheiro de um navio governamental, o "Chief Mailo", que tinha sido enviado para as Filipinas para ser reparado.
Segundo o chefe de Estado, o doente e a restante tripulação permanecem no navio.
Os países insulares do Pacífico, com sistemas frágeis de saúde, proibiram a entrada a estrangeiros pouco depois do início da pandemia.
No final de outubro de 2020, as Ilhas Marshall e as Ilhas Salomão registaram os primeiros casos de Covid-19, mas até agora conseguiram evitar quaisquer casos de transmissão na população.
As ilhas e territórios de Kiribati, Nauru, Palau, Samoa, Tonga e Tuvalu continuam sem ser afetados pela doença.
A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.926.570 mortos resultantes de mais de 89 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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