As celebrações foram canceladas nas províncias de Sichuan, Liaoning e Heilongjiang, onde se registaram vários surtos, bem como em Yunnan, Hubei, que tem Wuhan como capital, Ningxia, Gansu e Shanxi.
Para além de algumas zonas noutras províncias do país, os festejos serão também proibidos em Pequim, onde as autoridades já anunciaram, na semana passada, que as feiras tradicionais, celebrações de massas e exposições relacionadas com o Ano Novo chinês, em 12 de fevereiro, não poderão realizar-se.
As autoridades também sugeriram que em 24 províncias do país as pessoas passem os feriados no local onde residem, a fim de minimizar os riscos de contágio.
O Ano Novo Lunar, principal festa das famílias chinesas, é a maior migração interna do planeta, com dezenas de milhões de trabalhadores a regressarem às respetivas terras natais.
Nas últimas 24 horas, a China identificou 103 casos de Covid-19, o valor mais alto desde finais de julho.
O país tem a pandemia relativamente sob controlo, tendo contabilizado um total de 87.536 infetados desde o primeiro caso e 4.634 mortos, mas as autoridades chinesas temem a propagação de casos durante as celebrações do Ano Novo Lunar.
As companhias aéreas cancelaram todos os voos de e para Shijiazhuang, capital da província de Hebei, atualmente em confinamento, por causa de um novo surto.
A cidade, que testou os 11 milhões de habitantes em três dias, anunciou que irá realizar uma nova ronda de testes, que espera completar em dois dias, desta vez.
A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.926.570 mortos resultantes de mais de 89 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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