Eva Williams, de dez anos, morreu vítima de um cancro cerebral, depois de a pandemia ter impedido que viajasse para os EUA para receber tratamento para a doença.
A menina, do País de Gales, tinha viagem marcada para Nova Iorque em abril, depois de a família ter conseguido juntar 300 mil libras para as despesas médicas.
Mas a família foi impedida de viajar devido às restrições impostas pela pandemia e o cancro evoluiu rapidamente, ao ponto de os médicos considerarem que Eva já não estava apta a receber o tratamento.
A criança foi diagnosticada com um raro glioma pontino intrínseco difuso em dezembro de 2019, após se ter queixado de tonturas e visão turva. O pai de Eva confirmou que esta morreu na sexta-feira.
"Nas últimas semanas, a Eva perdeu a sua capacidade de falar, comer e beber, e sofreu mais do que qualquer criança deveria sofrer. Vê-la, ainda assim, a lutar todos os dias foi de partir o coração", afirma o pai, citado pelo Metro britânico.
Este lamenta sobretudo o facto de não terem chegado a saber se os tratamentos podiam, ou não, ter feito a diferença neste desfecho.
"A oportunidade de tentar foi-nos tirada pela Covid-19. E isso faz-nos sentir que errámos", lamenta.
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