Um dos mortos era uma mulher de 85 anos, sendo que o delegado do governo central para a região de Madrid, José Manuel Franco, confirmou à Associated Press (AP) três mortes e um desaparecido, que se veio a saber que ser um operário que fazia a manutenção do sistema de aquecimento.
Na altura, uma coluna de fumo ergueu-se do prédio, cuja fachada foi arrancada da estrutura do edifício, onde na altura estavam a ser feitas reparações numa caldeira de gás, sendo que a nuvem de fumo se espalhou pela Rua de Toledo, no bairro de La Latina, muito perto da Porta de Toledo, ao lado da igreja de La Paloma, perto do centro da cidade.
Numa mensagem na rede social Twitter, o serviço de emergência de Madrid disse que pelo menos 11 pessoas ficaram feridas na sequência da explosão, sendo que uma delas estava em estado grave.
A mesma fonte referiu ainda que um homem de 26 anos de idade foi transferido para o hospital em estado "moderadamente crítico" com um tornozelo partido e traumatismo lombar, e outro de 53 anos com um traumatismo craniano ligeiro.
Dois agentes da polícia foram transferidos com ferimentos ligeiros para uma clínica da capital espanhola e outro homem foi transferido com uma perna partida.
A Paróquia Católica de La Paloma, que é a proprietária do prédio danificado, informou que a quarta vítima era um eletricista, pai de quatro filhos, e que estava a reparar a caldeira e que inicialmente foi considerado desaparecido.
Imagens aéreas partilhadas pela Polícia Nacional mostraram destroços que cobriam um pátio de uma escola próxima, embora o presidente da Câmara de Madrid, José Luis Martínez-Almeida, tenha dito que ninguém ficou gravemente ferido no estabelecimento de ensino.
Todos os alunos e funcionários estavam no interior da escola no momento da explosão.
Após a explosão, um porta-voz da polícia no local disse os jornalistas que os bombeiros tentaram apagar um pequeno incêndio no interior do prédio antes de poderem trazerem os cães, as equipes de resgate e os especialistas para avaliarem a estrutura do edifício que ficou muito danificada.
No prédio, que pertence à vizinha Paróquia Católica de La Paloma, funcionavam os escritórios e apartamentos de alguns de padres, disse à TVE, Carlos Osoro, arcebispo de Madrid.
O arcebispo confirmou que nenhum dos padres estava entre as vítimas.
Emy Lee Grau, que mora num prédio do outro lado da rua, disse à AP que estava a ver televisão quando a explosão se deu, salientando que foi "aterrador".
"Tudo tremeu, parecia que o telhado estava a cair sobre nós. Ficámos apavorados quando vimos a quantidade uma núvem de fumo a sair do prédio da igreja"', afirmou à AP outro morador, de 20 anos.
Os idosos de uma residência adjacente ao edifício cuja fachada se desmoronou foram entretanto transferidos para outra residência próxima, assim como as crianças de uma escola das imediações.
Os serviços de emergência atenderam várias pessoas no local, num hospital de campanha montado pouco depois da explosão.
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