Médicos do Peru em greve de fome por melhores condições de trabalho

Pelo menos quatro médicos estão em greve de fome, em protesto contra as condições de trabalho precárias que os profissionais do setor têm enfrentando no Peru no combate à pandemia de covid-19.

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© REUTERS/Manaure Quintero

Lusa
21/01/2021 00:21 ‧ 21/01/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

A greve de fome, que está a decorrer na capital peruana, é a mais recente ação de protesto dos profissionais de saúde como pedido ao Governo para verem melhoradas as condições de trabalho.

A equipa médica está em protesto há uma semana em Lima, justamente quando começou uma segunda vaga de infeções de covid-19 no país sul-americano, noticia a agência AP.

"Estamos preocupados com o abandono dos nossos médicos e a falta de boas condições de trabalho", destacou Teodoro Quinones, um dos médicos que aderiu à greve de fome.

Quinones realçou ainda que continua a haver a "falta de oxigênio e medicamentos".

"Os compromissos económicos que o Governo tinha prometido não foram cumpridos e nada acontece neste momento", frisou.

O também secretário-geral do sindicato que representa os médicos que trabalham nos hospitais públicos do Peru irá manter-se numa tenda improvisada à porta do Ministério do Trabalho e da Saúde durante a greve.

Na quarta-feira, Quinones deitou-se em colchões no meio da rua e recebeu líquidospor via intravenosa.

O Peru registava na terça-feira 1.073.214 casos de covid-19 e 39.044 mortes, segundo os dados divulgados pela autoridade de saúde.

Teodoro Quinones salientou ainda que qualquer melhoria nas condições de trabalho dos médicos beneficiará a qualidade do atendimento prestado aos pacientes.

E realçou que os médicos não exigem salários mais altos, mas apenas melhores condições de trabalho.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.058.226 mortos resultantes de mais de 96,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 9.465pessoas dos581.605casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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