À lista, Joe Biden acrescenta ainda a África do Sul, que não fazia parte, anteriormente, do conjunto de países com restrições de entrada nos EUA que o ex-Presidente Donald Trump levantou antes de abandonar o cargo, em 20 de janeiro.
"O Presidente decidiu manter as restrições que existiam anteriormente para o espaço Schengen, Reino Unido, República da Irlanda, e Brasil", anunciou a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaku, através de um comunicado.
O anúncio confirma as notícias avançadas nas primeiras horas de hoje pela televisão CNN e pela publicação Político, que citavam fontes da Casa Branca.
As restrições deveriam ser levantadas a partir de terça-feira.
A proibição de passageiros provenientes da União Europeia e do Reino Unido foi imposta por Donald Trump em março e a do Brasil em maio.
Em 18 de janeiro, dois dias antes de deixar a Casa Branca, Donald Trump decidiu manter em vigor apenas as restrições de viagem a passageiros procedentes da China e do Irão.
Quando a ordem de Donald Trump foi conhecida, a atual porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, disse na sua conta na rede social Twitter que, com o agravamento da pandemia e o surgimento de variantes mais contagiosas em todo o mundo, "este não é o melhor momento para levantar restrições a viagens internacionais".
"A administração não pretende levantar estas restrições em 26 de janeiro", antecipou a atual porta-voz.
Além disso, os Estados Unidos exigirão a partir de terça-feira um teste covid-19 negativo para todos os passageiros aéreos antes de voarem para o país, incluindo os norte-americanos.
A medida, anunciada pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) em 12 de janeiro, também estabelece a recomendação de submissão a um novo teste três a cinco dias após a chegada ao país e permanecer em quarentena em casa durante sete dias após a viagem.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.129.368 mortos resultantes de mais de 99,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 10.721 pessoas dos 643.113 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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