A informação foi confirmada pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, que explicou que, uma vez na posse desta quantidade de ingredientes, o órgão poderá terminar o processo de fabrico de cerca de 8,6 milhões de doses da CoronaVac no país.
"Tivemos essa sinalização, de que a liberação desses lotes [de consumíveis] será feita de uma maneira muito rápida, começando por esses 5,4 mil litros que foram anunciados e chegarão aqui na próxima semana, com previsão do dia 3 de fevereiro", afirmou Covas numa conferência de imprensa.
O diretor do instituto Butantan, órgão de investigação científica que fabrica vacinas e testou a CoronaVac em parceria com a Sinovac, laboratório chinês que desenvolveu o imunizante, acrescentou que "a produção vai originar em torno de 8,6 milhões de doses que serão liberadas 20 dias depois [da chegada dos ingredientes], cumprindo assim logo que se complemente o ciclo de controlo de qualidade".
O governo 'paulista' espera receber da China, até abril, o total de matérias-primas para produção de 40 milhões de doses da CoronaVac contratadas pelo Governo brasileiro através do Instituto Butantan.
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo maior número de mortos (217,664 mortos em mais de 8,8 milhões de casos), depois dos Estados Unidos.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.140.687 mortos resultantes de mais de 99,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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