Wong, 24 anos, que está atualmente preso por ter participado em outro protesto em junho de 2019, foi acusado de participação - em outubro do mesmo ano- numa manifestação não autorizada contra a ordem do governo local que tinha ilegalizado o de máscaras.
Além de JoshuaWong, que cumpre uma sentença de 13 meses de cadeia, o ativista KooSze-yiu, 74 anos, também foi condenado pelo mesmo crime.
As máscaras, que evitavam o reconhecimento facial pela polícia, e a roupa negra eram sinais que identificavam os manifestantes dos movimentos pró democracia, na maior parte jovens desencantados com os mecanismos políticos de Hong Kong sob influência cada vez maior do governo de Pequim em assuntos locais.
Wongtambém foi acusado de infringir a lei anti máscara e declarou-se culpados nos dois processos.
No caso julgado hoje e que se reporta ao dia 05 de outubro de 2019, milhares de manifestantes saíram às ruas poucas horas depois da entrada em vigor da lei, usando máscaras como gesto de reivindicação.
Ao sair do tribunal Wonggritou "Desejo saúde a todos, pelo Ano Novo chinês".
"Acabem com a ditadura do partido único, abaixo os comunistas", gritou KooSze-yui.
Além de Wonge Koo, os ativistas Agnes Chowe Ivan Lam, próximos de Wong, foram condenados em dezembro de 2020a dez e a sete meses de prisão respetivamente, pelos mesmos crimes.
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