Duas idosas morreram em lar após serem excluídas de plano de vacinação
No total, espaço regista 59 vítimas mortais da Covid-19. Estes dois casos aconteceram após o espaço se ter negado a vaciná-las contra a Covid-19.
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Mundo Nova Iorque
Carmen Martinez, de 92 anos, morreu esta quinta-feira depois de lhe ter sido negado a administração da vacina contra a Covid-19.
A idosa é já a segunda utente de um lar em Queens, nos EUA, a morrer do novo coronavírus, sem ter direito à primeira dose da vacina que foi administrada a 23 de dezembro nesta residência sénior.
Familiares das vítimas acusam o espaço, o Dry Harbor Nursing and Reabilitation, de privilegiar os doentes que estão há mais tempo no espaço, independentemente da gravidade do seu estado de saúde.
O filha da mulher, Antonio Collazo, é quem conta a sua história, referindo que pediu à administração do lar que desse a vacina à sua mãe, tendo em conta que era uma doente com Alzheimer, e que esta não tinha autonomia para tomar as suas próprias decisões.
Ora, após a sua reclamação, o espaço decidiu agendar Carmen para a inoculação a 23 de janeiro. Acontece que um dia antes, a idosa testou positivo para a Covid-19 e devido ao agravamento do seu estado de saúde teve de ser internada. A idosa esteve 15 dias no hospital, a receber suporte respiratório e acabou por não resistir.
Martinez é a segunda utente do lar a morrer vítima de Covid-19 após ter sido eliminada da lista de doentes prioritários do plano de vacinação do espaço, que é acusado de dar prioridade as utentes residentes e atrasando a vacinação dos que entram no lar para reabilitação ou por um período curto de tempo.
A outra vítima é Vita Fontanetta, de 66 anos, uma doente que foi admitida neste espaço para um processo de reabilitação após uma inflamação na perna. Vita morreu a 23 de janeiro.
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