Brasil transporta vacinas em caixas que seriam para vender cerveja
O Brasil anunciou hoje que vai transportar parte das vacinas contra a covid-19 em caixas térmicas de plástico que seriam usadas por vendedores de cerveja no Carnaval deste ano, após o cancelamento do feriado na maior parte do país.
© Lusa
Mundo Covid-19
O Ministério da Saúde informou que a fabricante de cervejas AmBev doou cerca de 5 mil 'geladeiras' de plástico que iria distribuir aos vendedores que costumam refrescar o seu produto em festas de rua no Carnaval.
Segundo o Governo brasileiro, uma adaptação dessas caixas com isolamento térmico permitirá o transporte de pelo menos 3 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 para os 27 estados do país.
"As estruturas estão sendo adaptadas para uso médico, com a instalação de termómetros que permitem o controlo de temperatura, e serão atribuídas às secretarias regionais de saúde dos 27 estados do país para que possam armazenar e transportar as vacinas até os estabelecimentos de vacinação", disse o ministério num comunicado.
A distribuição das 'geladeiras' começará na sexta-feira, início das festas carnavalescas, que foram canceladas na maioria das cidades brasileiras em 2021 para evitar aglomerações num momento em que o país enfrenta uma segunda onda da pandemia de covid-19.
O Brasil, que neste mês marcará o primeiro ano da chegada da pandemia, acumula cerca de 232 mil mortes e mais de 9,6 milhões de casos de covid-19.
O país sul-americano iniciou a sua campanha de vacinação no mês passado com 10 milhões de doses da vacina CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac, e 2 milhões de doses do imunizante desenvolvido pelo laboratório AstraZeneca e a Universidade de Oxford.
O Governo brasileiro informou que já garantiu, no longo prazo, mais de 350 milhões de vacinas, a maior parte delas fabricada no país por laboratórios públicos.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.325.744 mortos no mundo, resultantes de mais de 106,4 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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