Antes do amanhecer, o controlador de pragas Michael Coates vai 'patrulhando' o lixo nas margens do rio Tamisa, em Londres, em busca dos 'inimigos', os ratos. Profissionais da área relatam um aumento de roedores durante o confinamento, sobretudo nas áreas residenciais.
"Eles estão ali de certeza. Os ratos são como pequenas máquinas de sobrevivência; onde há acesso a desperdício alimentar, eles estão lá", revelou Michael à CNN.
À medida que o período de confinamento vai aumentando, os ratos tornam-se mais visíveis em Londres. De acordo com os controladores de pragas, com os restaurantes fechados e a diminuição da atividade nos escritórios da capital inglesa, os roedores vão migrando para áreas residenciais em busca de comida.
As famílias, que vão passando mais tempo em casa, produzem maior quantidade de lixo, onde se incluem os restos alimentares, o que atrai os ratos.
Paul Claydon, outro exterminador ouvido pela CNN, revelou que habitualmente recebia cerca de 10 chamadas por semana com alertas para a presença dos roedores. Durante a pandemia, esse número duplicou.
A British Pest Control Association (BPCA), que representa cerca de 700 exterminadores de pestes em Inglaterra, indicou ao meio de comunicação que os seus membros relataram um aumento de 51% na atividade de roedores durante o primeiro confinamento e um aumento de 78% em novembro. Os números deste ano ainda não foram calculados, mas a BPCA revelou que o avistamento dos ratos aumentou e representa um problema de saúde pública.
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